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Polícia francesa prende segundo suspeito de planejar ataques às Olimpíadas

Jogos Paris 2024 estão em alerta máximo devido à turbulência geopolítica das guerras em Gaza e na Ucrânia

Por Da Redação
Atualizado em 25 jul 2024, 15h14 - Publicado em 25 jul 2024, 11h33

A Promotoria Nacional Antiterrorismo da França, conhecida como PNAT, afirmou nesta quinta-feira, 25, que um homem de 18 anos foi preso em conexão com planos para cometer um ou vários ataques contra pessoas. Apesar de a polícia não ter mencionado atentados diretos às Olimpíadas de Paris, o evento começa oficialmente na sexta-feira, 26, e já deu a largada a algumas modalidades.

Diante dos Jogos, devido aos quais vai receber milhões de visitantes, atletas e líderes mundiais, a França está em estado de alerta máximo. O país lançou sua maior operação de segurança da história para salvaguardar o evento, que ocorrerá no contexto das guerras na Ucrânia e em Gaza.

O suspeito detido nesta quinta-feira estava em um hotel não revelado. Segundo a PNAT, ele esteve em contacto – pessoalmente e por meio das redes sociais – com outro jovem de 18 anos detido na terça-feira, 23, no sudoeste de França.

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“As investigações centram-se em uma ou várias ações violentas que esses jovens estavam considerando (realizar). Nesta fase, estamos tentando avaliar a veracidade dos seus planos para além das discussões conduzidas on-line”, afirmou a promotoria em comunicado.

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Desestabilização

Também nesta semana, a polícia francesa prendeu um russo suspeito de planejar “desestabilizar” os Jogos Olímpicos. O homem de 40 anos foi detido na terça-feira, 23, após a polícia invadir sua casa a pedido do Ministério do Interior. As evidências encontradas por lá levantaram “temores de sua intenção de organizar eventos que possam causar desestabilização durante os Jogos Olímpicos”, afirmou a promotoria de Paris em comunicado. O homem foi colocado em prisão preventiva e pode ser sentenciado a até 30 anos na cadeia.

O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, afirmou, sem dar mais detalhes, que a “desestabilização” poderia assumir a forma de desinformação ou outros tipos de ataque. O jornal local Le Monde, citando várias agências de inteligência europeias, reportou que as autoridades encontraram uma carteira de identidade do homem russo que sugeria que ele trabalha para uma unidade sob o comando do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB).

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A embaixada da Rússia em Paris disse não ter recebido notificação oficial da detenção. “Pedimos-lhes esclarecimentos proativamente. Procuraremos uma reação”, afirmou o órgão diplomático em comunicado.

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Tensões nos Jogos

Anteriormente, autoridades francesas já haviam sinalizado por diversas vezes que suspeitavam de campanhas de desinformação russas, enquanto Moscou prendeu um pesquisador francês no país sob acusações de espionagem. As relações entre França e Rússia têm se deteriorado nos últimos anos, já que o presidente Emmanuel Macron é um crítico feroz da invasão da Ucrânia pelas forças de Vladimir Putin e um forte apoiador do governo de Kiev.

+ “Os israelenses não são bem-vindos”, diz um deputado – e o clima esquenta nos Jogos

No mês passado, a polícia francesa prendeu um homem-bomba russo-ucraniano de 26 anos que acionou explosivos em um quarto de hotel ao norte de Paris. Ele estava sendo investigado pela agência de espionagem nacional da França por suspeita de participação em uma conspiração terrorista.

Também em junho, a Rússia prendeu o pesquisador francês Laurent Vinatier por, supostamente, não se ter registado como agente estrangeiro enquanto recolhia informações sobre os militares russos. Ele faz parte de uma lista crescente de estrangeiros detidos no país, que se viram pegos no fogo cruzado da crise entre Moscou e nações ocidentais durante a guerra na Ucrânia.

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