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Polícia de Los Angeles entra em confronto com manifestantes pró-Palestina

Violência aconteceu durante desocupação na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA)

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 14h05 - Publicado em 2 Maio 2024, 09h24
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    Policiais e manifestantes pró-Palestina no campus da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. 02/05/2024 (Etienne LAURENT/AFP)

    Policiais e manifestantes entraram em confronto na manhã desta quinta-feira, 2, quando agentes começaram a desmantelar um acampamento pró-Palestina montado no campus da Universidade da Califórnia, em mais um capítulo das tensões em campi nos Estados Unidos.

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    Imagens de TV ao vivo mostraram cerca de seis manifestantes presos, ajoelhados no chão, com as mãos amarradas nas costas.
    Dezenas de fortes explosões também foram ouvidas durante o confronto devido às granadas de atordoamento disparadas pela polícia.

    A polícia de Los Angeles ordenou a retirada de manifestantes ainda na noite de quarta-feira, horas depois de manifestantes pró-Palestina e um grupo de contra-manifestantes pró-Israel entrarem em confronto, também na universidade. A ordem, no entanto, foi ignorada e, nas primeiras horas desta quinta-feira, agentes da tropa de choque fizeram fila e começaram a cercar os acampados.

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    A estação de televisão local KABC-TV estimou que entre 300 e 500 manifestantes estavam dentro do acampamento, enquanto cerca de 2 mil outros se reuniram do lado de fora das barricadas em apoio.

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    Os ocupantes do acampamento de protesto ao ar livre, montado na semana passada, permaneceram em sua maioria pacíficos antes da confusão com contra-manifestantes pró-Israel. Membros do grupo pró-Palestina disseram que foram atirados fogos de artifício contra eles e que foram espancados com bastões e paus. Funcionários da universidade atribuíram a culpa dos distúrbios aos “instigadores” e prometeram uma investigação.

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    Em Nova York, oficiais do Departamento de Polícia prenderam cerca de 300 pessoas na Universidade de Columbia na terça-feira, depois que a polícia com equipamento anti-motim invadiu um prédio no campus onde manifestantes pró-Palestina se barricaram.

    Na segunda-feira, a presidente da Universidade da Columbia, Nemat Minouche Shafik, afirmou que as negociações para o desmantelamento do acampamento dos manifestantes pró-Palestina no campus universitário fracassaram. Uma carta da direção enviada de manhã pedia que os estudantes dispersassem voluntariamente, caso contrário enfrentariam uma suspensão da universidade. No entanto, segundo Shafik, a conversa entre os organizadores estudantis e líderes acadêmicos não quebrou o impasse sobre os protestos contra a guerra de Israel e Hamas.

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    Ao longo do mês, a universidade precisou enfrentar diversos protestos de estudantes, professores e até pessoas de fora do campus, convocando a polícia em algumas destas manifestações. Além disso, mais de 40 campi universitários seguiram os passos da Columbia e também instalaram acampamentos pró-Palestina. A união pacífica estudantes reivindica um cessar-fogo no conflito e o fim da morte de civis na Faixa de Gaza, onde mais de 34 mil palestinos morreram desde o início operação militar.

    Neste fim de semana, várias universidades dos Estados Unidos continuaram com as manifestações, o que resultou em mais prisões em todos o país e briga de interesses entre universitários pró-Israel e pró-Palestina na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) neste domingo.

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    Grupos de direitos civis também criticaram a violência civil no campus da Universidade Emory, em Atlanta, e na Universidade do Texas, em Austin, onde agentes atingiram estudantes com tasers. Em Atlanta, a presidente do Departamento de Filosofia, Noelle McAffe, foi algemada e levada sob custódia.

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    A revolta também já tomou conta de universitários fora dos EUA. Estudantes da Universidade McGill, em Montreal, montaram cerca de 20 acampamentos de protesto pró-Palestina no sábado, exigindo que a universidade se desfizesse de empresas com ligações com Israel. Na segunda, o número já havia triplicado. Já em Paris, na França, dias depois dos protestos de estudantes da escola de elite Sciences Po, diversos alunos foram forçados pela polícia a saírem do acampamento montado no pátio da Universidade Sorbonne.

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