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Pelo menos 11 morrem na Ucrânia após acordo de trégua

Analistas acreditam que os separatistas pró-Rússia tentarão assumir o controle de Debaltsevo antes de domingo, quando entrará em vigor o cessar-fogo

Por Da Redação
13 fev 2015, 06h59
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  • Oito militares ucranianos e três civis morreram no leste da Ucrânia, apesar da assinatura de um acordo de paz em Minsk, na Bielorrússia, na quinta-feira, segundo os primeiros balanços das autoridades ucranianas e separatistas. Além dos oito militares mortos em bombardeios e combates, outros 34 ficaram feridos, afirmou nesta sexta feira o porta-voz militar ucraniano, Vladislav Seleznev.

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    De acordo com Seleznev, a situação é especialmente “difícil” nos arredores de Debaltsevo – que fica entre as capitais separatistas de Donetsk e de Lugansk -, onde as tropas ucranianas estão praticamente cercadas pelos rebeldes. Na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu aos separatistas para eles baixarem as armas e deixarem os soldados ucranianos saírem do cerco. Acredita-se que cerca de 7.000 soldados ucranianos estejam cercados na região de Debaltsevo.

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    Analistas ouvidos pela rede BBC consideram que os separatistas, apoiados pelas forças russas, tentarão assumir o controle de Debaltsevo antes de domingo, quando entrará em vigor o cessar-fogo assinado em Minsk. Os bombardeios também foram retomados em Lugansk, reduto dos separatistas. Três civis morreram e cinco ficaram feridos, segundo a prefeitura. Em Donetsk, outro enclave dos rebeldes, tiros e explosões foram retomados às 6h00 locais, procedentes dos dois lados do campo de batalha.

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    O cessar-fogo acordado após uma reunião entre os presidentes da Ucrânia (Petro Poroshenko), Rússia (Vladimir Putin), França (François Hollande) e a chanceler alemã (Angela Merkel) prevê a retirada de armamentos pesados da região, a retirada das tropas estrangeiras que estão ilegalmente no país, o desarmamento das milícias civis, libertação de prisioneiros, anistia para os combatentes, reforma constitucional até o final de 2015 para ampliar a autonomia das regiões de Donetsk e Lugansk, e autonomia para Kiev controlar a fronteira entre Ucrânia e Rússia.

    (Com agências Reuters e France-Presse)

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