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Partido espanhol condena na Comissão Europeia morte de Marielle

Em discurso no Parlamento Europeu, membro do partido Podemos pediu a suspensão do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia

Por Da redação
15 mar 2018, 16h30

O porta-voz do partido espanhol Podemos, Miguel Úrban, condenou na Comissão Europeia o assassinato da vereadora brasileira Marielle Franco. Ele pediu para que a Comissão condene publicamente a morte da vereadora e suspenda as negociações do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

O político, juntamente com outros Eurodeputados, utilizava uma placa com os escritos “Marielle presente” durante o discurso no parlamento em Estrasburgo, na França. Ele se referiu a Marielle como “uma ativista feminista e dos direitos humanos, anticapitalista”.

Úrban pediu uma investigação independente, rápida e exaustiva por parte do Brasil. “Uma ativista [foi] assassinada num clima de violência política pré-eleitoral no Brasil”, denunciou. “Desde aqui [desejo] nossa solidariedade aos seus companheiros e companheiras e, sobretudo, a condenação desse parlamento europeu ao clima de violência no Brasil”.

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O partido também enviou uma carta à representante das relações exteriores europeia, Federica Mogherini, e para a representação diplomática brasileira na União Europeia pedindo a suspensão das negociações e a defesa das populações oprimidas e discriminadas.

“O assassinato de Marielle Franco tem a intenção de amedrontar os defensores dos direitos humanos assim como influenciar as campanhas eleitorais realizadas neste ano”, diz a carta, obtida pelo jornal Folha de S. Paulo. “Queremos manifestar o nosso mais profundo rechaço a esse assassinato e exigir que a Comissão Europeia suspenda essas negociações comerciais de maneira imediata”.

A vereadora Marielle Franco, do PSOL, e o motorista do carro em que ela estava foram assassinados a tiros na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro. As autoridades trabalham com a hipótese de execução. A morte repercutiu na imprensa internacional, nos jornais The New York Times e The Guardian.

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