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Com votos da extrema direita, Parlamento da Suécia destitui premiê

Conservadores se uniram a ultranacionalistas contra moção de confiança a Stefan Löfven. Eleições, nas quais nenhum grupo conseguiu maioria, criaram impasse

Por Da Redação
Atualizado em 25 set 2018, 16h35 - Publicado em 25 set 2018, 09h44

A coalizão de centro-direita e a extrema direita da Suécia votaram nesta terça-feira a favor da destituição do primeiro-ministro social-democrata Stefan Löfven, enfraquecido após as eleições legislativas, nas quais nenhum partido conquistou a maioria.

Ao todo, 204 parlamentares de 349 votaram contra a moção de confiança – ou seja, todos os representantes da direita, do centro e da extrema direita, com exceção de um voto.

“A Suécia precisa de um novo governo que busque um amplo apoio político para dirigir as reformas”, afirmou o líder conservador Ulf Kristersson, da Aliança de Centro-Direita, diante dos parlamentares antes da votação, cujo resultado era esperado.

O presidente do Parlamento, o conservador Andreas Norlen, deve convocar o mais rápido possível os representantes dos partidos com cadeira no Riksdag, o Congresso unicameral do país escandinavo, a consultas para a formação de um novo governo.

Enquanto as negociações dirigidas pelo presidente do Parlamento continuam, Löfven permanece em seu cargo para administrar os assuntos correntes da administração federal.

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Impasse

Nas eleições legislativas do início do mês, a coalizão de centro-esquerda, com o Partido Social-Democrata e os ecologistas, com o apoio informal do Partido de Esquerda (ex-comunista), ganhou o pleito com 144 cadeiras, contra 143 da Aliança de Centro-Direita. O partido de extrema direita Democratas Suecos (SD) ficou com 62.

A aliança com o SD é fundamental para a formação de um governo, já que nenhuma das legendas conquistou a maioria dos assentos. Até agora, contudo, nenhuma das outras forças quis pactuar com o partido extremista.

A Aliança de Centro-Direita vem tentando formar um governo sozinha, somente com acordos pontuais. Já Löfven prefere liderar um gabinete que inclua também liberais e centristas, a quem ele estendeu a mão sem sucesso.

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Após o enfraquecimento de Stefan Löfven, Ulf Kristersson deseja assumir o comando e propor uma sucessão de direita.

A destituição de Löfven era esperada, depois que tanto a Aliança como o SD insistiram durante a campanha e também após as eleições que votariam contra sua continuidade e de seu governo de coalizão.

O presidente do Parlamento terá agora até quatro tentativas para escolher um candidato e formar o governo: se nenhum tiver a confiança do Riksdag – algo que nunca ocorreu na Suécia –, serão convocadas eleições antecipadas em três meses.

(Com EFE e AFP)

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