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Parlamento da Finlândia aprova candidatura do país à Otan

Votação elimina último obstáculo doméstico necessário para que país nórdico participe da aliança militar ocidental

Por Da Redação
1 mar 2023, 17h28
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  • O Parlamento da Finlândia aprovou nesta quarta-feira, 1, a candidatura do país para aOrganização do Tratado do Atlântico Norte, a principal aliança militar ocidental. Dos 200 parlamentares, 184 votaram a favor do ingresso da nação na organização.

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    A votação elimina o último obstáculo doméstico necessário para o país nórdico participar da aliança militar ocidental de 30 membros. Para que o país entre de fato na aliança, após pedido junto à Finlândia no ano passado, todos os países membros precisam dar sinal positivo, o que não foi feito por Turquia e Hungria ainda.

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    O governo de centro-esquerda da primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, iniciou o pleito em busca de garantir a aprovação dos legisladores de seu país antes das eleições gerais, em 2 de abril. Além disso, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, prometeu assinar as decisões legislativas antes da eleição.

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    O despertar do interesse da Finlândia e Suécia em um alinhamento militar se deu depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado, fazendo com que os países abandonassem décadas de não envolvimento. O pedido de ingresso é considerado histórico, principalmente porque a nação finlandesa permaneceu militarmente não alinhada desde a 2ª Guerra Mundial e a Suécia não esteve em um conflito bélico nos últimos 200 anos.

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    Até o momento, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que poderia aceitar a Finlândia dentro da aliança, porém continuou negando a entrada da Suécia. O principal entrave está ligado à recusa do país em extraditar dezenas de curdos que Ancara afirma serem militantes foragidos após uma tentativa fracassada de golpe em 2016.

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    Em seguida, depois de diversos protestos onde suecos queimaram o Alcorão, o livro sagrado do Islã, Erdogan voltou com o mesmo discurso e disse que não permitiria a entrada da Suécia, já que o país permitiu que os manifestantes tivessem estas atitudes.

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    Nesta quarta-feira, em uma forma de amenizar os conflitos entre ambas nações, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, reiterou que a Suécia precisa de uma lei que proíba a participação em organizações terroristas. Esta seria uma medida considerada importante para que a Turquia assine a candidatura sueca à Otan. Segundo a agência de notícias sueca T.T, espera-se que tal lei entre em vigor em 1º de junho.

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    “Por muito tempo, a Suécia teve uma legislação muito frouxa em relação à possibilidade de participar de atividades terroristas sem que isso seja um crime”, disse Kristersson à TT.

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    O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, comentou nesta terça-feira, 28, em Helsinque, que adicionar a Finlândia e a Suécia como membros era “uma prioridade máxima” para a aliança. Ele também pediu que a Turquia e a Hungria ratifiquem a adesão dos países nórdicos.

    Em resposta, a Turquia concordou em retomar as negociações com a Finlândia e a Suécia em Bruxelas neste mês para resolver os obstáculos e questões que Ancara tem, especialmente com a Suécia.

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