Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Parentes de reféns do Hamas invadem sessão do Parlamento israelense

Segundo protesto do tipo no dia ocorre após manifestação em frente à casa de Netanyahu; cerca de 130 pessoas continuam detidas em Gaza

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h14 - Publicado em 22 jan 2024, 08h48

Um grupo de familiares dos reféns do grupo terrorista palestino Hamas, ainda detidos na Faixa de Gaza, invadiu uma sessão parlamentar em Jerusalém nesta segunda-feira, 22, exigindo que os legisladores se esforcem mais para tentar libertar os parentes sequestradas há mais de três meses.

Uma das manifestantes exibiu as fotografias de três familiares que estavam entre os 253 reféns detidos quando o Hamas atacou Israel, em 7 de outubro, quando cerca de 1.200 pessoas também foram mortas.

De acordo com autoridades israelenses, ainda há cerca de 130 cativos em Gaza. Outros 105 foram trazidos para casa durante um acordo de cessar-fogo de uma semana em novembro.

Durante a sessão da comissão de finanças do Knesset, o Parlamento de Israel, manifestantes ergueram cartazes com dizeres como: “Você não vai ficar sentado aqui enquanto eles morrem lá”. O grupo entoou cânticos como: “Solte-os agora, agora, agora!”.

Continua após a publicidade

Segundo protesto do dia

A invasão ocorreu depois que parentes e apoiadores de reféns detidos pelo Hamas em Gaza se reuniram em frente à casa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, na noite de domingo 21. O grupo armou tendas e barracas e demandou que o governo fizesse um acordo urgente para garantir a libertação dos familiares.

Os protestos intensificam a pressão sobre o premiê, que já rejeitou um possível acordo com base no que ele disse ser as “condições do Hamas” para uma nova rodada de solturas. As exigências do grupo incluem o fim da guerra e a permissão para que o Hamas continuem no poder em Gaza.

“Se aceitarmos isto, os nossos soldados terão caído em vão” e a segurança não seria garantida, disse Netanyahu em declaração televisionada.

Continua após a publicidade

Em entrevista à agência de notícias AFP, o pai de um refém, Gilad Korenbloom, demandou que o governo voltasse à mesa de negociações mesmo assim.

“Pedimos ao nosso governo que ouça, que se sente à mesa de negociações e decida se aceita este acordo ou qualquer outro que seja adequado a Israel”, afirmou Korenbloom.

John Polin, também pai de um refém, disse que os israelenses serviram o seu país e em troca “esperamos que o governo garanta a nossa segurança”.

Continua após a publicidade

“Pedimos ao governo que desempenhe o seu papel, que proponha um acordo, que o conclua com êxito e que traga de volta vivos os reféns restantes”, exigiu Polin.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.