Para Biden, ampliação da guerra no Oriente Médio deve ser evitada
O presidente americano se comprometeu a falar com o primeiro-ministro de Israel e deve propor uma trégua
Depois dos novos ataques do exército israelense no Líbano e no Iêmen, o presidente americano John Biden não escapou da imprensa americana neste domingo, 29. Ele estava para embarcar na Base Aérea Andrews do Exército, próxima de Washington, onde fica o avião oficial do presidente, quando foi interpelado por repórteres. Eles queria saber sobre a ação militar do governo de Israel, que ampliou os ataques, anteriormente restritos a Gaza. Ao ser questionado sobre a possibilidade do conflito se ampliar ainda mais no Oriente Médio, Biden respondeu que isso “deve ser evitado”.
O presidente ainda disse que falaria com o primeiro-ministro de Israel Beijamin Netanyahu. Dez mil israelenses e libaneses foram obrigados a deixar suas casas na fronteira do Líbano com Gaza, devido aos ataques. Biden quer negociar a volta dessas pessoas para casa e com isso evitar uma guerra mais ampla.
Mais cedo o porta-voz da segurança nacional, John Kirby, disse que Israel conseguiu abalar o comando do Hezbollah ao matar o líder máximo do grupo, Nassan Nasrallah, e outros integrantes do comando. Mas quando foi perguntado se o país concorda com os ataques de Israel, Kirby desviou do assunto, pois a missão matou dezenas de inocentes. A Casa Branca continua a insistir em uma trégua de 21 dias entre Israel e o Hezbollah.