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Papa Leão XIV pede cessar-fogo a Netanyahu após ataque de Israel a igreja em Gaza

Sumo pontífice pediu um cessar-fogo e o fim da guerra, "cujo preço doloroso está sendo pago especialmente por crianças, idosos e doentes"

Por Flávio Monteiro
18 jul 2025, 14h44

O líder da Igreja Católica, o papa Leão XIV, conversou diretamente com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira, 18, voltando a instar um cessar-fogo em Gaza após um ataque israelense à única igreja católica no enclave palestino  — três fieis morreram e diversos ficaram feridos, incluindo o pároco Gabriel Romanelli, que costumava receber telefonemas diários do falecido papa Francisco. 

Segundo o Vaticano, Leão XIV estava em sua residência de verão na comuna de Castel Gandolfo, na Itália, quando recebeu um telefonema de Netanyahu. “O Santo Padre renovou seu apelo por um impulso nas negociações, por um cessar-fogo e pelo fim da guerra”, informou uma nota veiculada no portal oficial da Santa Sé.

O papa também pediu proteção para “os locais de culto e, acima de tudo, os fiéis e todas as pessoas na Palestina e em Israel“, reiterando sua preocupação com a situação humanitária em Gaza, “cujo preço doloroso está sendo pago especialmente por crianças, idosos e doentes”.

O ataque à Igreja da Sagrada Família em Gaza aconteceu na quinta-feira, 17, resultando em três pessoas mortas e nove feridas, incluindo o responsável pelo local, o padre argentino Gabriel Romanelli. A comunidade internacional condenou o incidente, que ocorreu enquanto 400 pessoas se abrigavam dentro da igreja, incluindo crianças e pessoas com necessidades especiais.

+ Líderes cristãos acusam colonos israelenses de ataques contra locais sagrados na Cisjordânia

Ainda na quinta, Netanyahu reconheceu que uma munição israelense atingiu o local e lamentou o ocorrido, dizendo se tratar de uma “munição perdida”.

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Na segunda-feira, líderes cristãos também acusaram colonos israelenses de ataques contra locais sagrados na Cisjordânia ocupada por Israel. Em visita à cidade cristã de Taybeh, o patriarca ortodoxo grego de Jerusalém, Teófilo III, disse que colonos atacaram casas e iniciaram um incêndio perto de um cemitério e de uma importante igreja do século V, na semana passada.

Endossando os apelos, o cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Católico Romano de Jerusalém desde 2020, disse que o medo de violência vem fazendo com que muitos cristãos deixem a Cisjordânia.  Desde o início da guerra entre Israel e o grupo militante palestino Hamas, desencadeada em outubro de 2023, o número de ataques aumentou para uma média de mais de cem por mês em 2025 na Cisjordânia, segundo levantamento da ONG Open Doors.

Cerca de 50.000 cristãos palestinos vivem em Jerusalém e na Cisjordânia, uma área que inclui muitos dos locais mais sagrados da fé, incluindo Belém, onde Jesus teria nascido.

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