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Papa Francisco pede maior combate a notícias falsas sobre vacinas

Pontífice alertou sobre perigos da 'distorção da realidade baseada no medo' e propôs aliança com a pesquisa científica sobre doenças

Por Redação Atualizado em 28 jan 2022, 11h19 - Publicado em 28 jan 2022, 11h16

Em discurso ao consórcio internacional de mídia católica, o papa Francisco pediu nesta sexta-feira, 28, que as notícias falsas, especialmente as relacionadas a vacinas, sejam combatidas.

Assim como já alertado em recente documento para o Dia da Comunicação, Francisco destacou nesta sexta que, “além da pandemia, a infodemia se espalhou, ou seja, a distorção da realidade baseada no medo, que na sociedade global faz ecos e comentários sobre notícias falsificadas ou mesmo inventadas”. 

Ele destacou que por vezes “a informação e a circulação das chamadas opiniões científicas podem gerar confusão”, e, por isso, propôs “fazer aliança com a pesquisa científica sobre doenças” e explicou que “estar corretamente informado, ser ajudado a entender com base em dados científicos e não em fake news, é um direito humano”.

Francisco também enfatizou que é preciso ser contra as “mentiras”, mas “sempre a favor das pessoas” e que “embora seja necessário combater as fake news, as pessoas devem sempre ser respeitadas porque muitas vezes aderem inconscientemente a elas”.

“Vamos tentar trabalhar pela informação correta e verdadeira sobre a Covid-19 e sobre as vacinas, mas sem cavar valas, sem isolar, para que uma crise não se transforme em conflito”, acrescentou.

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O líder da Igreja Católica é um dos principais defensores de uma distribuição equânime de vacinas contra a Covid-19 no mundo e já cobrou que as nações ricas sejam mais solidárias com os países em desenvolvimento. Em meados de 2021, pediu a suspensão das patentes de imunizantes contra o novo coronavírus e disse que colocar os direitos de propriedade intelectual acima da saúde da humanidade é um sintoma do “vírus do individualismo”.

O Vaticano iniciou sua campanha de vacinação em janeiro do ano passado, quando o papa Francisco e o papa emérito Bento XVI, a Cúria e demais funcionários da Santa Sé, foram imunizados. Em agosto, ele definiu a vacinação contra o novo coronavírus como um “ato de amor”, citando parcelas significativas das populações de alguns países, especialmente dos desenvolvidos, que ainda resistem aos imunizantes.

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