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Palestina diz que ataque de Israel matou nove refugiados na Cisjordânia

Durante batida militar israelense no campo de refugiados de Jenin, as forças também teriam usado gás lacrimogêneo dentro da ala infantil de um hospital

Por Da Redação
Atualizado em 26 jan 2023, 09h04 - Publicado em 26 jan 2023, 08h55

Autoridades da Palestina afirmaram nesta quinta-feira, 26, que nove palestinos foram mortos durante uma batida militar de Israel no campo de refugiados de Jenin, que fica na parte ocupada da Cisjordânia. Se verificado, o ataque seria o mais mortal em anos.

O Ministério da Saúde disse que, além dos nove mortos – entre os quais estava uma mulher idosa, várias pessoas ficaram feridas. A chefe da pasta também acusou as forças israelenses de usar gás lacrimogêneo dentro da ala infantil de um hospital.

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“As forças de ocupação invadiram o hospital do governo de Jenin e dispararam intencionalmente bombas de gás lacrimogêneo no departamento de pediatria”, disse Mai al-Kaila.

Ela descreveu a situação no campo de refugiados como “crítica” e disse que as forças israelenses estavam impedindo que as ambulâncias chegassem aos feridos.

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Já os militares israelenses disseram que o objetivo da batida era impedir grandes ataques de um “esquadrão terrorista” da Jihad Islâmica Palestina (PIJ). Segundo os soldados, durante uma tentativa de prender militantes, três atiraram contra eles e foram mortos. Um quarto teria se rendido e sido preso.

+ Ministro anti-árabe de Israel visita mesquita e enfurece palestinos

As Forças de Defesa de Israel acusaram os militantes de estarem “fortemente envolvidos no planejamento e execução de vários grandes ataques terroristas contra civis e soldados israelenses”. Além disso, o exército israelense informou que outros atiradores palestinos abriram fogo contra seus soldados durante o ataque, que responderam e “acertos foram identificados”. Agora, está analisando “reivindicações sobre baixas adicionais”.

A PIJ e o Hamas disseram que seus militantes atacaram os soldados israelenses com tiros e dispositivos explosivos improvisados.

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+ Governo de Israel diz que assentamentos na Cisjordânia serão prioridade

Um porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas condenou o ataque israelense como um “massacre” acontecendo “sob o silêncio internacional”.

“Isso é o que encoraja o governo de ocupação a cometer massacres contra nosso povo à vista do mundo”, disse Nabil Abu Rudeineh.

As tensões aumentaram recentemente na Cisjordânia, onde o pano de fundo é o que os militares israelenses descrevem como uma ofensiva antiterrorista. Pelo menos 29 palestinos foram mortos pelas forças israelenses na Cisjordânia até agora este ano, incluindo militantes e civis.

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No ano passado, mais de 150 palestinos foram mortos na Cisjordânia, quase todos pelas forças israelenses. Os mortos incluíam civis desarmados, militantes armados e atacantes armados. Do outro lado, ataques palestinos contra israelenses mataram mais de 30 pessoas no ano passado, incluindo civis, policiais e soldados.

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