Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Pai de autor de massacre em escola nos EUA é preso e acusado de assassinato

Colin Gray, de 54 anos, é investigado por ter comprado um fuzil semiautomático como um presente para o filho, Colt, em dezembro do ano passado

Por Da Redação 6 set 2024, 12h44

O pai do autor do massacre que matou quatro pessoas em uma escola na Geórgia, nos Estados Unidos, foi preso e formalmente acusado de assassinato nesta sexta-feira, 6. Colin Gray, de 54 anos, é investigado por supostamente ter comprado uma arma estilo AR (um fuzil semiautomático) como um presente para seu filho, Colt, de 14 anos, em dezembro do ano passado, de acordo com a emissora americana CBS.

Segundo a promotoria, as ações do pai “permitiram que ele (Colt) possuísse uma arma”, que teria sido utilizada no atentado, ocorrido na quarta-feira 4. Acredita-se que Colin enfrente as mais duras penas já aplicada em casos do gênero. Colt, por sua vez, enfrenta quatro acusações de assassinato por ter matado dois professores e dois alunos na Apalachee High School, em Winder. Outras nove pessoas ficaram feridas.

Em coletiva, o xerife do Condado de Barrow, Jud Smith, anunciou que os feridos estão em recuperação e que parte deles já havia recebido alta na quinta-feira 5. Os estudantes Mason Schermerhorn e Christian Angulo, ambos de 14 anos, e os professores Richard Aspinwall, 39, e Christina Irimie, 53, não resistiram aos tiros.

Testemunhas indicaram que o suspeito deixou a aula de matemática na parte da manhã, mas tentou retornar à classe mais tarde. Quando foram abrir a porta trancada para Colt, alguns dos alunos viram a arma. Em seguida, foram ouvidos de 10 a 15 tiros. Dois policiais da escola enfrentaram o adolescente, que imediatamente se rendeu.

+ Tiroteio em escola da Geórgia, nos EUA, deixa ao menos quatro mortos

Continua após a publicidade

Alerta do FBI

Em maio de 2023, o FBI alertou a polícia de Winder sobre ameaças online para um tiroteio em uma escola, na plataforma Discord, vindas da casa de Colt, com 13 anos na época. A tradução do nome do usuário, que estava em russo, era o sobrenome do responsável pelo massacre na Escola Elementar Sandy Hook, em Connecticut, em 2012, que deixou 26 mortos.

Entre as promessas de atentados, estavam imagens de armas, o que fez agentes visitarem a casa da família Gray. Na época, o pai do menino afirmou que era dono de armas, mas que o filho não tinha acesso a elas sem supervisão. No relatório da visita, um policial descreveu Colt como “reservado” e “calmo”, acrescentando que ele alegou que sua conta havia sido hackeada e garantiu “que nunca fez nenhuma ameaça de atirar em nenhuma escola”.

O documento também mostra que Colin indicou que o filho sofria bullying e enfrentava dificuldades pelo divórcio dos pais. Ele morava com o pai. A dupla costumava caçar e há uma foto de Colt com sangue de veado nas bochechas. Seu avô materno, Charlie Polhamus, disse ao jornal americano The New York Times que seu “neto fez o que fez por causa do ambiente em que vivia”, em referência ao divórcio tumultuado, mas que Colt deve “pagar o preço por isso”.

A lei estadual permite que menores de 13 anos enfrentem processos como adultos por determinados crimes. Ou seja, caso considerado culpado, ele pode ser alvo de penas severas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.