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Otan envia 230 tanques para reforçar contra-ofensiva da Ucrânia

Aliança militar também deu mais 1.500 veículos de combate a Kiev; mais de 98% dos blindados prometidos já foram entregues

Por Da Redação
27 abr 2023, 10h46

Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) já enviaram 230 tanques, 1.550 veículos blindados de combate e outros equipamentos à Ucrânia, disse Jens Stoltenberg, chefe da aliança militar, nesta quinta-feira, 27. A poderosa ajuda bélica chega ao mesmo tempo que Kiev está prestes a lançar uma contra-ofensiva contra a Rússia.

Segundo Stoltenberg, a Otan já entregou mais de 98% dos veículos de combate prometidos, bem como “grandes quantidades de munição”. Além disso, os membros da aliança e treinaram e equiparam mais de nove novas brigadas ucranianas. Estima-se que mais de 30 mil militares componham as novas brigadas.

“Isso colocará a Ucrânia em uma posição forte para continuar a retomar o território ocupado”, disse Stoltenberg a repórteres em Bruxelas.

Um dia antes, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que ele e o líder chinês, Xi Jinping, tiveram um telefonema “longo e significativo”, em seu primeiro contato desde a invasão da Rússia, há mais de um ano.

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Embora Zelensky tenha dito que se sentiu encorajado pela conversa, e as autoridades ocidentais tenham recebido bem o gesto de Xi, o telefonema não parece trazer nenhuma mudança imediata nas perspectivas de paz.

A Rússia e a Ucrânia estão muito distantes da mesa de negociações, e Pequim – enquanto procura se posicionar como uma potência diplomática global – se recusou a criticar a invasão de Moscou. O governo chinês vê a Rússia como um aliado diplomático importante na oposição à influência dos Estados Unidos nos assuntos globais, e Xi visitou Moscou no mês passado.

Stoltenberg disse que os 31 aliados da Otan estão comprometidos em reforçar o exército ucraniano, acrescentando que a retomada de terras ocupadas pelas forças do Kremlin daria a Kiev uma posição mais forte se ocorrerem negociações de paz.

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As posições no campo de batalha ficaram praticamente estáticas nos últimos meses, devido a uma guerra de desgaste. Moscou continua bombardeando cidades ucranianas, muitas vezes atingindo prédios residenciais e outras infraestruturas essenciais.

Pelo menos sete civis foram mortos e 33 ficaram feridos entre quarta e quinta-feira, informou o gabinete presidencial da Ucrânia. Um dos motivos foram ataques com quatro mísseis de cruzeiro Kalibr contra a cidade de Mykolaiv, no sul do país.

O governador da província de Mykolaiv, Vitalii Kim, disse que 22 prédios, 12 casas e outros edifícios residenciais foram danificados no ataque.

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Os mísseis Kalibr são lançados de navios ou submarinos, e os que atingiram Mykolaiv foram disparados de algum lugar no Mar Negro, de acordo com o Comando Operacional Sul da Ucrânia.

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