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Opositor de Maduro denuncia mais de 350 violações às regras eleitorais

Segundo Henri Falcón, Maduro ofereceu um bônus através da "Carteira da Pátria", plataforma que concede benefícios para aqueles que fossem votar livremente

Por EFE
Atualizado em 20 Maio 2018, 17h48 - Publicado em 20 Maio 2018, 14h16
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  • A Venezuela está realizando neste domingo suas eleições presidenciais. O candidato à Presidência do país, Henri Falcón, confirmou seu voto no estado de Lara, oeste da Venezuela. Ele é o principal opositor do atual presidente Nicolás Maduro, segundo pesquisas – após o voto, o candidato denunciou mais de 350 violações às regras eleitorais cometidas pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de Maduro.

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    O ex-governador de Lara recorreu à imprensa para exigir que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) corrija imediatamente as violações da campanha de Maduro, candidato à reeleição e líder das pesquisas.

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    Eleições presidenciais na Venezuela
    O candidato Henri Falcón, do partido Avanzada Progresista, posa para foto após votar durante a eleição na Venezuela (Carlos Jasso/Reuters)

    “A situação é generalizada, com a instalação de pontos vermelhos como mecanismo de pressão, de chantagem política, social. Querem mais uma vez comprar a dignidade de um setor da população”, disse.

    Falcón criticava o PSUV e os partidos aliados do governo por cadastrarem os eleitores por meio da plataforma “Carteira da Pátria”, um sistema do Executivo com vários dados dos eleitores, entre eles que benefícios recebem do governo.

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    Maduro ofereceu durante as últimas semanas um bônus através dessa carteira para aqueles que fossem votar livremente. A medida foi proibida posteriormente pelas autoridades, mas o presidente não retirou os benefícios já concedidos até agora.

    Falcón disse ter reiterado o pedido já feito à presidente do CNE, Tibisay Lucena, para ordenar o fim dessa estratégia chavista.

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    Em algumas seções eleitorais, os governistas instalaram os chamados “pontos vermelhos” para controlar a votação. Alguns deles tinham sido montados dentro das seções, apesar de também terem sido proibidos ontem pela CNE.

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    O adversário de Maduro também denunciou o abuso do “voto assistido”, isto é, o uso de acompanhantes para levar o eleitor até a máquina de votação para ajudá-lo no processo. O auxílio só é autorizado para idosos ou pessoas com alguma incapacidade.

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    As eleições ocorrem em meio à convocação de boicote feita pela Mesa da Unidade Democrática (MUD), a principal aliança da oposição, que decidiu não participar do pleito por considerá-lo fraudulento.

    Maduro também tem como adversários nas eleições o ex-pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada.

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