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Oposição da Venezuela denuncia ‘onda de terror’ após regime de Maduro prender prefeito

Partido de María Corina Machado, Vamos Venezuela, estima que 154 políticos já foram detidos pelo governo bolivariano

Por Da Redação
3 out 2024, 14h01
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  • Maria Corina Machado
    María Corina Machado (18/5/2024) (Jesus Vargas/Getty Images)

    A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, repudiou a “onda de terror” instaurada pelo governo do presidente Nicolás Maduro, que prendeu o prefeito de Maracaibo, Rafael Ramírez Colina, e três membros de sua equipe na terça-feira. No X, antigo Twitter, Machado afirmou que “o regime procura quebrar a vontade e dividir o enorme movimento social que se manifestou em 28 de julho (quando o país realizou eleições presidenciais) e que derrotou a tirania”.

    “Eles não vão conseguir. Cada prisioneiro e perseguido pertence a todos os venezuelanos e todos lutamos pela sua liberdade”, escreveu ela.

    O partido de María Corina, Vamos Venezuela, estima que 154 políticos já foram detidos pelo governo bolivariano, enquanto a ONG Foro Penal calcula que o país soma 1.905 presos políticos. Edmundo González Urrutia, candidato que a oposição diz ter vencido o pleito e que está em asilo na Espanha, exigiu a “libertação imediata de Rafael” e instou a comunidade internacional a “agir agora para aumentar o custo da sua repressão brutal para Maduro”.

    Em declarações anteriores, o prefeito de Maracaibo apoiou as alegações de que González era o verdadeiro presidente eleito da Venezuela e demandou que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão federal controlado pelo governo de Maduro, apresente os resultados, “tabela por tabela, centro por centro, em ordem” para “dar a confiança que o processo eleitoral precisa”.

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    Por que a oposição contesta o resultado?

    Em 29 de julho, o CNE apontou a reeleição de Maduro com 51% dos votos, contra 44% de González, que substituiu María Corina, vencedora das primárias da oposição, após ser inabilitada pelo regime de Maduro. Em contraste, sondagens de boca de urna e levantamentos independentes sugeriram que o rival de Maduro teria vencido o pleito com 65% de apoio, contra apenas 31% do líder bolivariano.

    Uma projeção da oposição com base em 80% dos boletins de urna que conseguiram obter mostrou resultado semelhante. O principal ponto de questionamento da oposição e da comunidade internacional é que o regime não divulgou os resultados na totalidade, por não ter publicado as atas das zonas eleitorais, que reúnem informações de cada centro de votação.

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