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ONU alerta para ‘risco muito real’ de desastre nuclear na Ucrânia

O diretor da agência nuclear das Nações Unidas, Rafael Grossi, disse que ataques à usina de Zaporizhzhia podem ter consequências catastróficas

Por Redação 6 ago 2022, 17h36

Os bombardeios realizados na última sexta-feira, 5, nos arredores da maior usina nuclear da Europa, a Zaporizhzhia, em Enerhodar, no sudeste da Ucrânia, são motivo de grande preocupação para a Organização das Nações Unidas (ONU). Neste sábado, o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), o argentino Rafael Grossi citou o “risco muito real de um desastre nuclear que pode ameaçar a saúde pública e o meio ambiente na Ucrânia e além dela”.

Em comunicado, o diretor da agência nuclear da ONU tratou o ataque na região ocupada desde março por tropas russas como “o mais recente de uma longa série de informações cada vez mais alarmantes”, com “consequências potencialmente catastróficas”. Grossi se colocou à disposição para liderar uma missão de especialistas em segurança em Zaporizhzhia, possibilidade que o governo de Volodymir Zelenski rejeitou até o momento. Ucrânia e Rússia acusam um ao outro de ser o autor dos bombardeios. 

A Energoatom, operadora das usinas nucleares da Ucrânia, informou na sexta que uma estação com nitrogênio e oxigênio e um edifício auxiliar foram gravemente danificados e que desligou um de seus três geradores. A usina Zaporizhzhia ainda é operada por funcionários ucranianos apesar da invasão russa desde março. Segundo Rafael Grossi os ataques na região nuclear são “completamente inaceitáveis e devem ser evitadas a todo custo.”

A captura russa de Zaporizhzhia renovou os temores de que o maior dos 15 reatores nucleares da Ucrânia possa ser danificado, desencadeando outra emergência como o acidente de Chernobyl. Ocorrido em 1986, a cerca de 110 quilômetros ao norte da capital ucraniana, o incidente é considerado o pior desastre nuclear do mundo.

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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky alegou que o ataque partiu de tropas russas e cobrou sanções. “Qualquer bombardeio desta instalação é um crime aberto e descarado, um ato de terror”, discursou Zelensky. O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, culpou a Ucrânia pelo bombardeio.

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Chefe da AIEA, Rafael Grossi. 17/12/2021 (Alex Halada/AFP)
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