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Ônibus resgatam 2.000 civis em Mariupol, mas Rússia bloqueia ajuda

Autoridades ucranianas acusam Rússia de impedir saída de refugiados, apesar das garantias sobre um cessar-fogo

Por Redação Atualizado em 1 abr 2022, 17h17 - Publicado em 1 abr 2022, 16h54

Um grupo de 2.000 refugiados conseguiu escapar nesta sexta-feira, 1, da cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia. O regate bem-sucedido representa um avanço após tentativas anteriores de evacuação terem sido bloqueadas pela Rússia.

De acordo com o conselho da cidade de Mariupol, um comboio de 42 ônibus organizado governo ucraniano e escoltado pela Cruz Vermelha partiu da cidade vizinha de Berdiansk, ocupada pela Rússia, para a cidade ucraniana de Zaporizhzhia na tarde de hoje. Forças russas permitiram a passagem dos veículos, um dia após terem sido acusadas de bloquear o corredor humanitário.

Na última quinta-feira, 31, a Ministra de Reintegração de Territórios da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que os ônibus de resgate que estavam a caminho de Mariupol foram retidos em um posto de controle russo. Toneladas de alimentos e suprimentos médicos também estão sendo apreendidos por Moscou, segundo a oficial ucraniana.

Refugiados que estavam a bordo dos ônibus conseguiram sair de Mariupol para Berdiansk por conta própria após receberem autorização para deixar a cidade controlada pelo Kremlin. Outras 631 pessoas conseguiram fugir da cidade devastada em carros particulares na noite de quinta-feira, disse o governo ucraniano. Mais de 100.000 civis ainda aguardam por resgate no local.

Autoridades de Kiev reiteraram que nenhum comboio de ajuda ou evacuação foi autorizado a chegar à cidade portuária, apesar das garantias da Rússia sobre um cessar-fogo na área.

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“Não vemos um desejo real dos russos de fornecer uma oportunidade para os moradores de Mariupol evacuarem para o território controlado pela Ucrânia”, alegou Petro Andryushchenko, conselheiro do prefeito da cidade, via Telegram.

A situação de Mariupol, com cerca de 400.000 habitantes antes da guerra, é a mais grave do ponto de vista humanitário desde o início do conflito, em 24 de fevereiro. A metrópole é alvo central na guerra de Vladimir Putin na Ucrânia – fornecendo uma ligação terrestre entre as forças russas na Crimeia, a sudoeste, e territórios controlados pela Rússia ao norte e leste.

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