Nevascas e temperaturas glaciais na Europa causaram a morte de pelo menos 23 pessoas nos últimos dois dias. A onda de frio matou dez pessoas na Polônia, sete na Itália, duas na Bulgária, três na República Checa e deixou mais uma vítima na Rússia. Em Moscou, o Natal ortodoxo, celebrado na sexta-feira, foi o mais frio em 120 anos.
Na Polônia, as temperaturas caíram abaixo dos 20 graus negativos em algumas regiões, anunciou o Centro Governamental de Segurança Nacional (RCB). O balanço de vítimas pode se agravar neste fim de semana, já que a temperatura permanecerá nesta faixa. Segundo as autoridades locais, 53 pessoas já faleceram no país por causa do frio desde 1º de novembro. A polícia pediu à população que permaneça alerta em caso de sinais de hipotermia, em particular quanto aos moradores de rua.
A Itália registrou nevascas principalmente no centro e no sul do país, perturbando o tráfego ferroviário e obrigando o fechamento dos aeroportos de Brindisi e Bari durante este sábado. Sete pessoas morreram por causa da onda de frio nas últimas 48 horas, sendo cinco sem-teto. No Vaticano, a famosa Praça São Pedro amanheceu coberta de neve e com suas fontes de água congeladas.
A tempestade de neve também atingiu Istambul, na Turquia, durante o sábado, paralisando a cidade. Quarenta centímetros de neve cobriram a metrópole, perturbando o tráfego rodoviário e aéreo. Na vizinha Bulgária, os corpos de dois imigrantes foram achados congelados em uma floresta do monte de Strandja.
Na República Checa, os serviços de emergência de Praga reportaram três mortes na capital durante a madrugada. As vítimas foram dois moradores de rua e um guarda de estacionamento.
(Com AFP)