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O que os americanos pensam sobre a condução da economia por Trump

Tarifaços, críticas ao Banco Central e queda nas bolsas ampliam a desconfiança

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 abr 2025, 14h15 - Publicado em 23 abr 2025, 14h12

No início do mandato, Donald Trump prometeu conduzir os Estados Unidos a uma nova era na economia. No entanto, prestes a completar 100 dias na presidência, ele enfrenta uma crescente insatisfação popular em relação à sua gestão.

De acordo com uma nova pesquisa da Reuters, apenas 37% dos americanos aprovam suas ações nesse campo — uma queda de cinco pontos percentuais desde a posse, em janeiro.

Esse desgaste na popularidade econômica de Trump vem acompanha a desvalorização das ações, enquanto a inflação permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Central, alimentando os temores de uma recessão.

Para especialistas, o pacote de medidas adotado por Trump — que inclui o aumento de tarifas de importação e tentativas de interferência no Federal Reserve — tem causado mais instabilidade do que crescimento.

A pesquisa ouviu mais de 4 mil pessoas entre 16 e 21 de abril. Três em cada quatro entrevistados disseram estar preocupados com uma possível recessão.

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E mais da metade considera que as atitudes do presidente são “excessivamente imprevisíveis”. “Tudo o que deveria estar subindo está caindo, e o que deveria cair está subindo”, resume James Pethokoukis, do American Enterprise Institute.

As críticas se espalham até entre republicanos. Um em cada quatro eleitores do partido afirma que Trump exagera nas intervenções econômicas. E um terço diz que o custo de vida pessoal está no caminho errado.

Mesmo assim, a aprovação geral de Trump ainda está em 42%, puxada por temas como imigração — em que 45% dos americanos apoiam suas políticas.

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O medo de perder qualidade de vida na aposentadoria também está no radar: 52% dos entrevistados concordam que as ações do presidente podem dificultar uma velhice financeiramente estável.

Entre as maiores apreensões estão o futuro da Previdência Social e a escalada das tarifas, que têm provocado reações internacionais e afetado as exportações americanas.

Segundo o JP Morgan, a recessão em 2025 é praticamente certa e o principal fator é a política comercial agressiva do governo.

 

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