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O piscinão da Torre Eiffel

Parisienses buscam alternativas para amenizar o calor insuflado por uma massa de ar quente vinda direto do Saara

Por Monica Weinberg Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jun 2019, 17h09 - Publicado em 28 jun 2019, 07h00

Os termômetros neste início de verão europeu cravaram temperaturas inéditas, insufladas por uma massa de ar quente vinda direto do Saara. Calejados que estão pela inclemente temporada de calor de agosto de 2003, que varreu a Europa e, só na França, deixou 15 000 mortos, vários países ativaram o alerta laranja — o número 3 na escala do perigo que vai até 4. No rol dos mais castigados estão Espanha, Bélgica, Alemanha e França, que deve experimentar o mesmo sufoco de 1947, cujo recorde (médias de 40 graus no dia) nunca foi ultrapassado. E eis que, voilà, os parisienses acharam um jeito de fazer do “inferno”, como definiu a meteorologia local, uma festa. Muita gente se banhou nos chafarizes belle époque e em piscinas temporárias, como a que deu graça ao cartão-postal da Torre Eiffel, para amenizar a canícula. A prefeitura ainda espalhou um arsenal de bebedouros e vaporizadores de água pelos bulevares e, em espaços internos públicos, instalou salas climatizadas. Carros mais antigos e poluentes (algo aferido por um adesivo afixado ao veículo) não podem circular até segunda ordem. Espera-se para os próximos dias temperatura de 40 graus ou mais, e sensação térmica ainda pior. Paris concentra relativamente pouco verde em relação ao tanto de pedras e concreto que acumula, o que faz da cidade uma apoteose arquitetônica de distintos estilos — e uma estufa ao mesmo tempo. Os cientistas veem nessas ondas de calor cada vez mais frequentes, precoces e intensas um sintoma dos novos tempos de aquecimento global. Enquanto isso, os parisienses reclamam, mas também aproveitam.

Publicado em VEJA de 3 de julho de 2019, edição nº 2641


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