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O discreto aceno de Milei à China

Presidente argentino flertou com cortar relações com Pequim, mas ameaça ao principal parceiro comercial depois do Brasil ficou só no discurso

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jul 2025, 09h53 - Publicado em 22 jul 2025, 08h07

O governo da Argentina anunciou na segunda-feira 21 que cidadãos da China com permissão de entrada nos Estados Unidos não precisam mais de vistos argentinos para entrar no país a turismo ou negócios, uma flexibilização que ocorre em meio à aproximação entre Pequim e Buenos Aires. É um aceno discreto, mas que contrasta com declarações anteriores do presidente portenho, Javier Milei, que fez campanha com duras críticas ao governo chinês – o qual chamou de “assassino” –, dizendo que não negociaria com “comunistas”.

O discurso no palanque não se materializou ao chegar no cargo. Afinal, Argentina e China são importantes parceiros comerciais, e o país sul-americano é um dos principais fornecedores de produtos como carne bovina, soja e lítio para o mercado chinês. A cooperação entre os dois se aprofundou nos últimos anos.

A decisão de Milei foi tomada para impulsionar o turismo e “desativar” mecanismos que “impedem o livre desenvolvimento da economia argentina, da qual o turismo é uma área estratégica”, segundo um comunicado no site do governo argentino.

+ China alerta Argentina que cortar laços é um ‘erro grave’

A medida veio após a China, em maio, estender sua política de isenção de vistos a cidadãos da Argentina, bem como aos do Brasil, Chile, Peru e Uruguai, colocando algumas das maiores economias da América Latina em pé de igualdade com muitos países europeus e asiáticos.

Em linha com a isenção adotada pela China, “considera-se apropriado adotar medidas equivalentes para cidadãos chineses portadores de passaportes comuns que entrem para fins turísticos e comerciais”, afirma o comunicado.

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A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina, depois do Brasil, e um investidor-chave em projetos de infraestrutura, energia e mineração no país. O gigante asiático também concedeu uma linha de swap cambial multibilionária à Argentina, amenizando bilhões de dólares em pagamentos que a nação latino-americana precisa pagar nos próximos meses.

A Argentina também faz parte da Iniciativa Cinturão e Rota da China, à qual aderiu em 2022, durante o governo do peronista Alberto Fernández.

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