Nova pesquisa mostra que não há líder claro na corrida entre Kamala e Trump
Apesar do cenário indefinido, sondagem mostra que ambos os candidatos têm apoio consolidado entre suas bases
Uma nova pesquisa de opinião, publicada pela rede americana CNN nesta terça-feira, 24, mostra que a disputa entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris está extremamente apertada, sem um líder claro na corrida à Casa Branca. Entre os eleitores prováveis em todo o país, 48% apoiam Kamala, enquanto 47% votariam em Trump. Outros 2% planejam votar no libertário Chase Oliver, enquanto apenas 1% pretendem depositar o voto em Jill Stein, do Partido Verde.
Apesar do cenário indefinido, a pesquisa mostra que ambos os candidatos têm apoio consolidado entre suas bases: 72% dos apoiadores de Trump dizem que a escolha é mais por conta dele do que contra Kamala, enquanto 60% dos apoiadores de Kamala dizem que a escolha é mais por ela do que contra ele. Quatorze por cento dos prováveis eleitores dizem que podem mudar de ideia ou ainda estão indecisos.
A sondagem aponta também que a divisão de gênero é mais concentrada entre os eleitores brancos (homens brancos votam 58% Trump a 35% Kamala, enquanto mulheres brancas são 50% Trump a 47% Kamala). Como trunfo, a candidata democrata vai bem melhor entre eleitores com menos de 30 anos, conseguindo 55% de apoio, contra 38% do republicano.
Dando ainda mais indefinição à corrida, uma outra pesquisa, publicada pelo jornal The New York Times na segunda-feira, revelou que Trump tem vantagem sobre a rival democrata em três dos sete swing states — Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Geórgia, Nevada, Arizona e Carolina do Norte —, onde as preferências se alternam entre os partidos.
Essa pesquisa traz alguns dos melhores resultados para Trump nesses estados em semanas, segundo analistas. No entanto, cerca de 15% do eleitorado no Arizona, Geórgia e Carolina do Norte se descreveram como indecisos ou “não definitivamente decididos” sobre qual candidato escolher. Devido às margens estreitas, a principal evidência desses números é que, em uma nação dividida, essa disputa presidencial deve ser uma das mais acirradas da história.