Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Nova campanha do MSF reconhece racismo dentro da organização

Campanha aponta que a organização reforçou estereótipos racistas por vários anos ao excluir funcionários que não são brancos de suas peças publicitárias

Por Matheus Deccache
Atualizado em 9 dez 2022, 10h37 - Publicado em 9 dez 2022, 10h37
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Médico africano medindo temperatura corporal com termômetro digital, África Oriental
    No novo vídeo, a organização reforçou a presença de vários funcionários das mais variadas etnias que integram o MSF, como quenianos, mexicanos, nigerianos, haitianos e filipinos. - (hadynyah/Getty Images)

    A organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou nesta semana uma nova peça publicitária que reconhece o reforço de estereótipos racistas em campanhas anteriores.

    Publicidade

    As imagens anteriores, de forma hegemônica, mostravam apenas crianças negras, sem a presença dos pais ou dos responsáveis, sendo ajudadas por um médico branco, criando uma imagem de salvadores e vítimas impotentes. 

    Publicidade

    No novo vídeo, a organização reforçou a presença de vários funcionários das mais variadas etnias que integram o MSF, como quenianos, mexicanos, nigerianos, haitianos e filipinos. Além disso, o país que detém o maior número de integrantes do grupo é o Sudão do Sul, na África, e quatro em cada cinco voluntários da ONG são contratados no próprio país de atuação. 

    Publicidade

    Por fim, a campanha se comprometeu a divulgar mais a diversidade de seus funcionários, já que mais da metade do quadro são dos continentes africano, asiático e latino-americano, além de dar mais espaço aos próprios pacientes, de maneira que suas histórias sejam contadas por todos os envolvidos. 

    Continua após a publicidade

    + Nas ruas de Paris, crianças imigrantes imploram por abrigo no inverno

    Publicidade

    Criado em 1971, o Médicos Sem Fronteiras oferece ajuda médica e humanitária a populações em situação de emergência em casos como conflitos armados, catástrofes naturais e fome, sendo a maior organização do mundo no ramo. Atualmente, atua em mais de 70 países.

    O trabalho da organização lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz de 1999, como reconhecimento do seu combate em favor da ingerência humanitária. 

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.