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Netanyahu afirma que Exército de Israel seguirá em Gaza até desarmamento do Hamas

Primeiro-ministro israelense afirmou que desmilitarização do enclave palestino acontecerá, nem que seja 'da maneira mais difícil'

Por Flávio Monteiro
10 out 2025, 11h41

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Exército israelense permanecerá na Faixa de Gaza até que o grupo militante palestino Hamas se desarme e o enclave seja completamente desmilitarizado. A declaração foi dada durante um discurso televisionado nesta sexta-feira, 10, um dia após o anúncio de um acordo de cessar-fogo para a região.

“Estamos cercando o Hamas de todas as direções antes das próximas etapas do plano, nas quais o Hamas será desarmado e Gaza desmilitarizada”, disse Netanyahu. “Se isso for alcançado da maneira mais fácil, será ótimo. Caso contrário, será alcançado da maneira mais difícil”, disparou.

Segundo o premiê, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) “permanecem nas profundezas de Gaza e mantêm todas as posições que a controlam”. Netanyahu também afirmou que o Hamas deverá libertar 20 reféns vivos e os 28 corpos dos que faleceram nos próximos dias. O grupo militante, no entanto, indicou que a devolução dos restos mortais pode ocorrer depois da liberação dos sobreviventes.

O acordo entre Tel Aviv e Hamas prevê a interrupção imediata dos combates e a retirada parcial das tropas israelenses de Gaza. Através de um comunicado nesta sexta, as IDF afirmaram que as tropas se posicionariam ao longo “das novas linhas de destacamento” — as áreas para as quais Israel concordou em se retirar.

As Forças Armadas israelenses divulgaram um mapa que mostra as linhas de destacamento em amarelo, sinalizando onde as tropas ficarão posicionadas. O contorno fica fora das cidades em ruínas de Gaza, mas ainda é dentro do território palestino.

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Um porta-voz do gabinete do premiê israelense disse que os militares recuarão dos atuais 68% de área invadida para 53% do território.

Linha amarela

O acordo também prevê a libertação dos reféns que foram sequestrados pelo grupo terrorista no ataque contra comunidades do sul israelense em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra em Gaza. O Hamas agora tem 72 horas para soltar os 48 israelenses em posse do grupo, vinte dos quais estariam com vida, enquanto Israel vai soltar entre 1.700 e 2.000 palestinos detidos em prisões do país.

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A proposta estabelece que Gaza deverá ser uma zona “desradicalizada”, ou seja, sem grupos radicais. Sob o documento, o enclave passará por reconstrução com apoio de um comitê composto por palestinos qualificados e especialistas internacionais. A supervisão será feita por um novo órgão internacional de transição, o “Conselho da Paz”, que será presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro Tony Blair.

+ VÍDEO: Após início do cessar-fogo, milhares de palestinos retornam à Cidade de Gaza

A proposta também prevê a entrada de caminhões com alimentos e suprimentos médicos no enclave palestino. O objetivo é atender às necessidades imediatas de mais de 2 milhões de moradores, que sofreram com fome, doenças e deslocamentos forçados devido ao conflito.

A guerra entre Israel e Hamas teve início no dia 7 de outubro de 2023, quando terroristas comandados pelo grupo realizaram um ataque que resultou na morte de 1.200 israelenses e no sequestro de outros 251. Como resposta, Tel Aviv desencadeou uma ofensiva militar contra o enclave, causando a morte de mais de 67 mil palestinos. A violência das ações israelenses foi definida como genocídio pela Comissão Internacional Independente de Inquérito das Nações Unidas em setembro.

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