Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Neonazistas marcham na Alemanha contra imigração

Cerca de 2.000 se concentraram em Chemnitz para 'caçar imigrantes'; polícia evitou choque deles com ativistas contrários à xenofobia

Por Da Redação
27 ago 2018, 19h26

Depois dos distúrbios que causaram no domingo em Chemnitz, na Alemanha, cerca de 2.000 concentraram-se na praça Karl Marx e marcharam pelas ruas da cidade para “caçar imigrantes”. Estrangeiros foram agredidos e assediados durante a passagem dos xenófobos, segundo a rede local de televisão Mdr.

As autoridades locais tinham reforçado o contingente policial para evitar que as manifestações de ativistas contrários à xenofobia, também marcadas para hoje, se encontrassem com a marcha dos neonazistas. O ambiente tornou-se muito tenso. Entre gritos hostis de ambos os lados, alguns manifestantes lançaram garrafas e objetos pirotécnicos contra o grupo contrário.

O estopim da manifestação neonazista foi a morte a facadas, no domingo, de um  alemão de 35 anos – de origem cubana, segundo a imprensa local -, durante uma briga em uma festa popular. A discussão envolveu  pessoas de diversas nacionalidades, entre elas, um sírio e um iraquiano. Ambos foram presos como supostos autores do assassinato.

Continua após a publicidade

Segundo a porta-voz da polícia, Sonja Penzel, após esse incidente houve uma mobilização de neonazistas pelas redes sociais com o objetivo de “mostrar aos estrangeiros quem manda aqui”.

Entre os presentes na passeata estavam cerca de 50 neonazistas identificados pelas forças policiais como “violentos” e que “comandavam” os demais. Segundo Sonja, eles ignoravam as ordens das forças policiais enviadas ao local.

Foram reportadas de três agressões e situações de assédio contra um afegão, um sírio e um búlgaro em pontos diferentes da cidade.

Continua após a publicidade

A polícia local reforçou a segurança nos locais das duas concentrações, ambos próximos ao monumento a Karl Marx, o símbolo de Chemnitz – nos tempos da Alemanha comunista, a cidade chamava-se Marx Stadt).

O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, condenou nesta segunda-feira qualquer tipo de “assédio” contra estrangeiros e declarou que, “na Alemanha, não há espaço para que se faça justiça com as próprias mãos, para grupos que querem propagar o ódio nas ruas, para a intolerância e para o extremismo”.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.