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Narendra Modi toma posse como primeiro-ministro da Índia pela 3ª vez

Expoente da extrema direita atual, indiano fez juramento neste domingo; megaevento reuniu multidão em Nova Delhi

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jun 2024, 16h56

Pela terceira-vez consecutiva, Narendra Modi tomou posse como primeiro-ministro da Índia neste domingo, 9. Em um megaevento que contou com a participação dos membros do conselho de ministros e reuniu uma multidão no Rashtrapati Bhavan, a residência oficial da presidência localizada na capital Nova Delhi, o premiê — uma voz da extrema direita — fez seu juramento e disse que estava ansioso para servir os indianos e “trabalhar para levar a Índia a novos patamares de progresso”.

Modi foi reconduzido ao cargo após o pleito que durou 44 dias e que tinha quase 1 bilhão de eleitores aptos a comparecer às urnas. No último dia 4, o primeiro-ministro declarou vitória com 99% das urnas apuradas e índice de 36,7% dos votos para seu Partido Bharatiya Janata (BJP).

Na rede social X, antigo Twitter, o premiê publicou fotos da cerimônia e fez agradecimentos aos ministros que participaram do evento. “Esta equipe é uma grande mistura de juventude e experiência, e não deixaremos pedra sobre pedra para melhorar a vida das pessoas.”

Antes dele, apenas Jawaharlal Nehru (1889-1964) tinha sido primeiro-ministro por três vezes consecutivas. No que é chamado pela imprensa indiana como Modi 3.0, será exercido um projeto de política de “Vizinhança em Primeiro Lugar” no país.

“A Índia trabalhará sempre em estreita colaboração com os nossos valiosos parceiros na busca do progresso humano”, declarou.

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Extrema direita

No poder há dez anos, o indiano está entre os expoentes atuais da extrema direita em ascensão no mundo. Seu partido, o BJP nasceu a partir de um grupo paramilitar que se inspirava nos Camisas Negras do ditador italiano Benito Mussolini (1883-1945), principal representante do fascismo.

O partido prega que a Índia é o país dos hindus. Com um nacionalismo exacerbado , classifica a presença dos muçulmanos (14% da população) no país como uma forma de destruição dos valores tradicionais.

Opositores e críticos são perseguidos e enfrentam detenções, além de processos judiciais. A imprensa, por sua vez, é intimidada.

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