Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Não nos aventuremos a buscar culpados, diz Macri sobre submarino

De acordo com presidente argentino, é preciso entender como o ARA San Juan, desaparecido há nove dias, aparentemente sofreu uma explosão

Por Da redação
Atualizado em 24 nov 2017, 15h36 - Publicado em 24 nov 2017, 15h35
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou nesta sexta-feira que a população “não deve se aventurar na busca por culpados” para o desaparecimento do submarino ARA San Juan.

    Publicidade

    Após uma reunião com os chefes da Força Armada, o líder afirmou que a busca por responsáveis “exigirá uma investigação séria e completa, que nos dê certeza de por que aconteceu o que estamos presenciando”. Macri afirmou também que, “com o apoio da comunidade internacional”, as buscas continuarão nos próximos dias.

    Publicidade

    A mensagem do presidente foi dada no nono dia da grande operação internacional que procura pelo ARA San Juan. Na quinta-feira, as autoridades argentinas revelaram que, no mesmo dia em que o submarino desapareceu, foi registrada uma explosão, que deixou rastros hidroacústicos que foram detectados.

    De acordo com Macri, é preciso entender “como um submarino aparentemente sofreu essa explosão”. Mais cedo nessa sexta, surgiram relatos de que o presidente pretendia instaurar uma investigação sobre o misterioso desaparecimento e destituir seus altos comandantes militares. A informação, contudo, não foi confirmada oficialmente.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Cerca de 4.000 homens procuram o ARA San Juan em navios e aviões da Argentina, Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Reino Unido e Uruguai. Um embarcação da Marinha do Brasil e um avião de exploração da Rússia também se somarão nas próximas horas às buscas pelo submarino.

    (Arte/VEJA.com)

    O desaparecimento

    O ARA San Juan fez seu último contato na manhã do dia 15 quando ia de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, a Mar del Plata, cerca de 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Nessa mesma manhã, o capitão do submarino havia reportado uma avaria nas baterias da embarcação. Especialistas consultados pelo jornal argentino La Nación indicam que a zona marítima onde o veículo aquático pode ter desaparecido tem cerca de 700 metros de profundidade.

    Publicidade

    As buscas pelo submarino já entraram em uma fase crítica. Caso a embarcação esteja sem condições de emergir, o estoque de oxigênio disponível seria suficiente para manter a tripulação viva por até sete dias — nesta hipótese, não restaria mais oxigênio para os tripulantes.

    Mapa mostra local onde o submarino argentino ARA San Juan desapareceu (André Fuentes/VEJA.com)
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.