Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Morte de Agustin Bizimana, acusado de genocídio na Ruanda, é confirmada

Ex-ministro da Defesa do país foi um dos responsáveis pelo massacre de 800.000 tutsis e hutis moderados em apenas 100 dias

Por Da Redação
22 Maio 2020, 17h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Tribunal Penal Internacional, corte internacional estabelecida pelas Nações Unidas, confirmou nesta sexta-feira, 22, que o ex-ministro da Defesa de Ruanda, Agustin Bizimana, está morto. Acusado de genocídio, seus restos mortais foram encontrados em um túmulo na República Democrática do Congo..

    No final do ano passado, amostras de DNA foram coletadas em uma sepultura em Pointe Noire, no sudoeste da RDC. O Ministério Público do tribunal fez análises comparativas, para descartar que os restos pertenciam a outra pessoa, e concluiu que Bizimana morreu em agosto de 2000.

    Bizimana atuou como Ministro da Defesa entre julho de 1993 e julho de 1994 e, de acordo com a acusação, incentivou membros das forças armadas ruandesas e milícias hutus, como Interahamwe e Impumuzamugambi, a cometer extermínio em massa da minoria tutsi.

    O Tribunal Penal Internacional para Ruanda (ICTR) o acusou em 1998 de 13 acusações de genocídio, cumplicidade em genocídio, extermínio, assassinato, estupro, tortura, perseguição e tratamento cruel. Todos os crimes foram cometidos entre 6 de abril e 17 de julho de 1994.

    No genocídio de Ruanda, mais de 800.000 membros da etnia tutsi e hutus moderados foram assassinados durante um período de 100 dias. Além disso, o ex-ministro da Defesa foi indiciado pelos assassinatos do ex-primeiro-ministro Agathe Uwilingiyimana, de dez membros das forças armadas das Nações Unidas e de civis tutsis.

    Continua após a publicidade

    A confirmação da morte de Bizimana ocorre uma semana após a prisão do empresário Félicien Kabuga, na França, que será julgado por seu papel no financiamento do genocídio. O principal fugitivo do tribunal agora é Protais Mpiranya, ex-comandante da Guarda Presidencial das Forças Armadas de Ruanda.

    No início dos anos 90, o Conselho de Segurança das Nações Unidas estabeleceu dois tribunais criminais: o Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPIJ), para investigar crimes cometidos durante as Guerras Iugoslavas, e o ICTR, para tratar dos crimes cometidos durante o genocídio em Ruanda.

    Embora ambos os tribunais tenham cumprido substancialmente todos os seus mandatos, as Nações Unidas criaram o Mecanismo do TPI em 2010 para supervisionar suas funções residuais.

    (Com EFE)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.