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Ministro israelense por trás de negociações da guerra em Gaza renuncia ao cargo

Ron Dermer também era considerado um confidente próximo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 nov 2025, 19h45 - Publicado em 11 nov 2025, 18h16

O ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, renunciou nesta terça-feira, 11, após quase três anos no cargo. Dermer desempenhou papel central nas negociações relacionadas à guerra em Gaza — em cessar-fogo há um mês, resultado de um acordo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, embora os dois lados do conflito troquem acusações sobre violações dos termos. Ele também era considerado um confidente próximo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu

“Escrevo para informá-lo da minha decisão de deixar o cargo de ministro de Assuntos Estratégicos”, afirmou em carta. “No dia em que prestei juramento como ministro, prometi à minha família que serviria apenas dois anos nessa função. Estendi meu mandato duas vezes, com a bênção deles — primeiro, para trabalhar com o senhor na remoção da ameaça existencial representada pela capacidade nuclear militar do Irã, e, segundo, para encerrar a guerra em Gaza em termos israelenses e trazer nossos reféns de volta para casa.”

“Ao encerrar meu mandato como ministro dos Assuntos Estratégicos, quero agradecer-lhe por me dar a oportunidade de servir de perto ao seu lado nesses últimos três anos e pela confiança que depositou em mim para lidar com as questões mais significativas que Israel enfrenta neste momento crítico”, escreveu no documento de duas páginas enviado ao premiê.

+ Israel avança com projeto de lei que prevê pena de morte a palestinos condenados por homicídio

Sem mágoas

Dermer também disse que a administração de Netanyahu será definida “tanto pelo ataque de 7 de outubro quanto pela condução da guerra de dois anos e sete frentes que se seguiu”. Ao menos 1.200 pessoas foram mortas e outras 251 foram levadas reféns para Gaza. Em resposta, Israel iniciou uma campanha com alto custo civil no enclave palestino, com mais de 69 mil vítimas. 

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“O dia 7 de outubro foi, de fato, o dia mais sombrio que o povo judeu conheceu desde a criação de Israel. Mas a história do nosso antigo povo nunca foi definida por nossos dias mais sombrios — dos quais houve muitos demais para contar. Pelo contrário, nossa história tem sido definida pela perseverança em superar a escuridão”, continuou. “Essa tem sido a história de Israel desde 7 de outubro. Rejeitamos a ambiguidade moral e o medo, e enfrentamos nossos inimigos com clareza e coragem.”

Sem sinal de mágoas, o agora ex-ministro agradeceu ao restante dos membros do gabinete de Netanyahu, acrescentando: “Nas próximas décadas, quando os registros de nossas extensas deliberações forem divulgados e as batalhas políticas e as manipulações da mídia do momento se dissiparem, o povo de Israel saberá que, durante nossa hora mais sombria, teve líderes dignos que se concentraram em garantir o futuro de Israel”. Ele também expressou gratidão aos soldados que lutaram no conflito.

“O que o futuro reserva para mim, eu não sei. Mas sei disso: Não importa o que eu faça, continuarei a fazer a minha parte para ajudar a garantir o futuro judeu”, disse Dermer. “Ao renunciar ao meu cargo no governo, não poderia estar mais confiante nesse futuro.”

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