Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Militares impedem acesso de jornalistas ao Parlamento da Venezuela

Deputados debatiam eleições do próximo domingo, nas quais presidente Nicolás Maduro dá como certa sua reeleição

Por Da Redação
15 Maio 2018, 20h45

Membros da Guarda Nacional, deputados e jornalistas trocaram socos e empurrões nesta terça-feira (15), quando os militares impediram o acesso da imprensa à sede do Parlamento da Venezuela, controlado pela oposição.

O Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) denunciou que “várias equipes foram agredidas” e uma câmera, “destruída” quando um grupo de parlamentares tentou permitir a entrada dos jornalistas no Palácio Legislativo.

“José Rivas, câmera da (TV privada) Venevisión, sofreu traumatismos no tórax e no rosto quando tentava entrar (…). Sua câmera foi destruída e ele recebeu socos e chutes” dos militares, informou o sindicato no Twitter.

O SNTP exige que o Ministério Público inicie uma investigação e determine os responsáveis pelo caso.

Continua após a publicidade

O bloqueio militar na entrada do Parlamento tem sido frequente nas últimas semanas. Desde 17 de abril, os jornalistas foram impedidos de entrar no local em seis ocasiões.

Na sessão desta terça-feira foram debatidas as eleições do próximo domingo, nas quais o presidente Nicolás Maduro dá como certa sua reeleição. A oposição boicota a votação, que qualifica de “simulação”.

Continua após a publicidade

Advertência contra abstenção

O governo e o poder eleitoral da Venezuela advertiram contra a “ingerência” estrangeira e os chamados à abstenção, ao mobilizar, também nesta terça-feira, uma operação de segurança para as eleições presidenciais de domingo.

“O chamado à abstenção é antidemocrático e se baseia (…) em um ambicioso e fracassado personalismo, que é acompanhado de um componente muito importante de ódio”, disse o ministro da Defesa, o general Vladimir Padrino.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) pede que os cidadãos não votem, pois consideram ilegítimas as eleições, cujos resultados tampouco serão reconhecidos por Estados Unidos, União Europeia e vários países latino-americanos.

Continua após a publicidade

Padrino advertiu que quem violar as leis “será submetido” à Justiça. Durante o ato, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, exigiu que os quem falam em prol da abstenção respeitem a votação.

Lucena recordou na segunda-feira que a lei prevê sanções – inclusive a prisão – para os que “desestimulam” o voto, ou “obstaculizam a realização dos processos eleitorais”.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.