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Milhares em Hong Kong adotam hamsters ameaçados de abate devido à Covid

Ao testar animais que estavam à venda após surto iniciado em petshop, autoridades concluíram que 11 hamsters estavam contaminados pelo coronavírus

Por Redação 19 jan 2022, 12h36

Milhares de pessoas em Hong Kong se voluntariaram nesta quarta-feira, 19, para adotar hamsters abandonados, após o governo ordenar o abate de cerca de 2.000 roedores por temores de um surto de Covid-19.

Na terça-feira, autoridades sanitárias encontraram indícios de que uma série de possíveis contaminações na cidade partiu de uma funcionária de um petshop, e cerca de 150 clientes foram colocados em quarentena. Ao testar os animais que estavam à venda, autoridades concluíram que 11 hamsters estavam contaminados pelo coronavírus. 

Apesar de especialistas terem afirmado que não há evidências concretas de que os animais tenham um papel significativo no contágio humano por coronavírus, a secretária de Saúde de Hong Kong, Sophia Chan, ordenou o abate dos animais na terça-feira. Segundo ela, o governo não poderia arriscar qualquer possibilidade de transmissão, em linha com a política de tolerância zero para a Covid.

O território semiautônomo mantém uma dura estratégia para controle do vírus, em linha com a tática implementada por Pequim, e exige 21 dias de quarentena em um hotel aos passageiros que chegam do exterior.  Hong Kong tem atualmente 238 casos ativos e acumula, desde o início da pandemia, 13.048 casos e 213 mortes, segundo dados oficiais.

Além da ordem de abate, autoridades também ordenaram o fechamento de dezenas de pet shops, além da suspensão de importações e vendas dos hamsters. Quem comprou um hamster depois de 22 de dezembro do ano passado foi solicitado a entregá-lo às autoridades, em vez de abandoná-los na rua.

A decisão fez com que grupos se formassem rapidamente, sobretudo nas redes sociais, para procurar donos de animais indesejados, com objetivo de adotá-los.

À agência de notícias Reuters, Ocean, dona de um hamster a administradora de um grupo sobre o animal no Telegram, disse que o grupo foi procurado por quase 3.000 pessoas que queriam cuidar temporariamente dos animais indesejados.

Três jovens foram pressionados por suas famílias a abandonarem os hamsters, mesmo que tivessem os animais há mais de meio ano, contou Ocean à agência.

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“Muitos donos não são familiares com o risco exato e abandonam seus hamsters”, contou a ativista de 29 anos.

A Sociedade para Prevenção de Crueldade Contra Animais, que comanda clínicas veterinárias no território, disse à Reuters que “diversos” donos preocupados estão procurando o grupo para conselhos.

O grupo listou maneiras de manter a higiene pessoal para segurança de humanos e animais, incluindo nunca beijar, tossir ou espirar perto de animais, e lavar as mãos depois de manuseá-los.

“Pedimos que donos de pets não entrem em pânico ou abandonem seus animais”, afirmou o grupo em um comunicado.

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