Milei critica ataque à mansão de Messi em Ibiza e cobra premiê espanhol
Casa do atacante argentino foi invadida e vandalizada por ativistas ambientais que visavam denunciar a 'responsabilidade dos ricos' pela crise climática
O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o ataque à mansão do jogador de futebol argentino Lionel Messi em Ibiza nesta terça-feira, 6, e cobrou o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, por mais segurança aos argentinos que moram em seu país.
Em uma publicação no X, antigo Twitter, Milei chamou o grupo ativista ambiental responsável pelo ataque de “comunista” e manifestou solidariedade à família de Messi “por este acontecimento covarde e delirante.”
“O comunismo é uma ideologia alimentada pela inveja, pelo ódio e pelo ressentimento em relação aos bem-sucedidos. Ele não tem lugar no mundo livre e civilizado. Viva a liberdade caralho”, escreveu ele, repetindo seu bordão.
O presidente argentino também pediu que o governo de Sánchez “garanta a segurança dos cidadãos argentinos que vivem no Reino de Espanha”. O premiê espanhol e líder do Partido Socialista já foi alvo de críticas de Milei, que chegou a desafiá-lo para um debate “cara a cara” em maio. O chefe da Casa Rosada também provocou uma crise diplomática após acusar a esposa de Sánchez de ser corrupta, o que acarretou na expulsão da embaixadora argentina em Madri.
Ataque à mansão
O episódio ao qual Milei se referiu aconteceu na ilha espanhola de Ibiza, onde ativistas ambientais do grupo Futuro Vegetal invadiram e vandalizaram a casa de Messi, com o objetivo de denunciar a “responsabilidade dos ricos” pela crise climática.
Os ativistas jogaram tinta vermelha e preta nas paredes da casa do atacante argentino, classificada pelo grupo como “uma construção ilegal” adquirida por “11 milhões de euros”. “Enquanto isso acontece, só em Baleares morreram entre 2 e 4 pessoas em consequência da onda de calor“, escreveu a organização em sua conta no Instagram.
Os membros do Futuro Vegetal divulgaram um vídeo em frente à mansão perto de Cala Tarida, na costa oeste de Ibiza, segurando cartazes com os escritos “Ajude o planeta, coma os ricos” e “abolir a polícia”.
O primeiro-ministro espanhol também foi alvo de críticas da organização ativista, que alega que “as políticas de Sánchez continuam a visar subsidiar os grandes magnatas das corporações de carne e de energia, os principais responsáveis pelo aumento da temperatura média da Terra.”