Mercosul expressa preocupação, mas não expulsa a Venezuela
Todos os presidentes assinaram a declaração, exceto Evo Morales, da Bolívia
Por Da redação
Atualizado em 21 jul 2017, 17h46 - Publicado em 21 jul 2017, 16h28
Michel Temer em foto oficial com os líderes representantes do Mercosul, em Mendonza na Argentina - 21/07/2017 Marcos Brindicci/Reuters
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O bloco aduaneiro sul-americano Mercosule outros países da região pediram o restabelecimento da ordem constitucional na Venezuela e expressaram preocupação com a crise política e econômica no país caribenho.
Conforme uma declaração divulgada pela chancelaria argentina, “Os Estados-membros do Mercosul e os Estados associados de Chile, Colômbia e Guiana, assim como o México, reiteram sua profunda preocupação com o agravamento da crise política, social e humanitária na República Bolivariana da Venezuela”.
Todos os presidentes assinaram a declaração – exceto Evo Morales, daBolívia. Apesar disso, não houve nenhum acordo durante a cúpula em relação a sanções ou a uma possível expulsão da Venezuela,
A situação da Venezuela, onde a violência política tem crescido nos últimos meses, foi um dos temas centrais da reunião do Mercosul – formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai – realizada entre quarta-feira e sexta-feira na cidade argentina de Mendoza.
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A Venezuela foi suspensa do Mercosul no fim do ano passado por não cumprir os requisitos exigidos para fazer parte do bloco, em meio a fortes críticas dos membros do grupo ao governo de esquerda de Nicolás Maduro.
1/9 O presidente da República, Michel Temer (PMDB), durante a 50ª Cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina, em que o Brasil assumirá a presidência rotativa do bloco - 21/07/2017 (Marcos Brindicci/Reuters)
2/9 O presidente da República, Michel Temer (PMDB), durante a 50ª Cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina, em que o Brasil assumirá a presidência rotativa do bloco - 21/07/2017 (Alan Santos/PR/Divulgação)
3/9 O presidente do Brasil, Michel Temer, e o presidente da Argentina, Mauricio Macri, conversam antes da foto oficial na cúpula do bloco comercial do Mercosul em Mendoza, Argentina - 21/07/2017 (Marcos Brindicci/Reuters)
4/9 O presidente da República, Michel Temer (PMDB), durante a 50ª Cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina, em que o Brasil assumirá a presidência rotativa do bloco - 21/07/2017 (Andres Larrovere/AFP)
5/9 O presidente da República, Michel Temer, se encontrou com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, durante a 50ª Cúpula do Mercosul, em Mendoza - 21/07/2017 (Argentine Presidency/Reuters)
6/9 O presidente da República, Michel Temer (PMDB), durante a 50ª Cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina, em que o Brasil assumirá a presidência rotativa do bloco - 21/07/2017 (Alan Santos/PR/Divulgação)
7/9 O presidente da República, Michel Temer (PMDB), durante a 50ª Cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina, em que o Brasil assumirá a presidência rotativa do bloco - 21/07/2017 (Marcos Brindicci/Reuters)
8/9 A presidente do Chile, Michelle Bachelet, sorri ao lado do presidente do Brasil, Michel Temer, e da ministra da Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia, Maria Claudia Lacouture, antes da foto oficial na cúpula do bloco comercial do Mercosul em Mendoza, Argentina - 21 de julho de 2017 (Marcos Brindicci/Reuters)
9/9 Michel Temer em foto oficial com os líderes representantes do Mercosul, em Mendonza na Argentina - 21/07/2017 (Marcos Brindicci/Reuters)
Vários governos da América, entre eles Estados Unidos, Brasil, México, Peru e Argentina, têm pedido a Maduro que suspenda a eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte.
Essa iniciativa é rejeitada pela maioria dos venezuelanos, que temem a suspensão das eleições no país e a perpetuação do chavismo no poder. Manifestantes contrários ao governo têm realizado protestos constantes. A repressão do regime já deixou mais de 100 mortos nos últimos três meses.
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