O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta quinta-feira, 7, que “o Mercosul do amanhã começa com a adesão da Bolívia”, poucos dias depois de o Senado brasileiro aprovar a entrada do país no bloco sul-americano.
Durante a fala, feita a chefes de Estado do Mercosul reunidos para cúpula no Rio de Janeiro, o petista também ressaltou as possibilidades economias que podem se abrir.
“Nosso bloco ficará ainda mais forte ao acolher 12 milhões de irmãs e irmãos bolivianos. Serão 43 bilhões de dólares que se somarão ao PIB do Mercosul. A Bolívia é uma das economias que mais cresce na região e no mundo, de maneira longeva e sustentável”, disse.
Negociações sobre a possibilidade de a Bolívia entrar no Mercosul começaram ainda no primeiro governo Lula, em 2006, mas um acordo só foi formalizado e assinado em julho de 2015.
Para ser aceita como membro, a Bolívia precisa da aprovação dos Parlamentos de todos os integrantes: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Atualmente, o país é associado ao grupo, assim como Chile, Colômbia, Equador, Peru, Guiana e Suriname.
O Brasil era o único país que ainda não tinha aprovado o acordo em seu Parlamento, finalmente dando o ok na semana passada. Agora, falta só a assinatura de Lula.