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Membros do Conselho de Segurança renovam pedidos de cessar-fogo no Oriente Médio

Em discurso de abertura, usando palavras duras, secretário-geral António Guterres condenou a "escalada atrás de escalada" de hostilidades na região

Por Da Redação
Atualizado em 2 out 2024, 12h38 - Publicado em 2 out 2024, 12h26
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  • United Nations Secretary General Antonio Guterres speaks during a joint press conference with Pakistani Foreign Minister Bilawal Bhutto Zardari (not pictured) at the Foreign ministry in Islamabad on September 9, 2022. - Guterres called the lack of global attention to climate change "insanity" on September 9 as he visited Pakistan to mobilise help for millions of people affected by devastating monsoon floods. (Photo by Ghulam Rasool / AFP)
    O secretário-geral da ONU, António Guterres (Ghulam Rasool/AFP)

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas deu início a uma reunião de emergência nesta quarta-feira, 2, para discutir a situação no Oriente Médio, em meio a uma escalada de ataques na região. Em discurso de abertura, usando palavras duras, o secretário-geral António Guterres condenou a “escalada atrás de escalada”, citando o disparo de mísseis do Irã em Israel, pediu o fim de hostilidades e a “necessidade absoluta de cessar-fogo”.

    “Mais uma vez, condeno fortemente o ataque maciço de mísseis de ontem do Irã contra Israel”, afirmou Guterres, que não se pronunciou sobre o fato de Israel ter o declarado como ‘persona non grata’ e o impedido de entrar no país.

    + Irã diz que concluiu ataque contra Israel, a menos que haja retaliação

    A embaixadora britânica da ONU, Barbara Woodward, ressaltou ao Conselho que “a paz, não a guerra, é a opção mais corajosa”. “Apenas um cessar-fogo no Líbano e em Gaza criaria espaço para um acordo para um plano político que permita o retorno sustentável para suas casas de civis libaneses e palestinos deslocados”, disse. “Não podemos ver o Líbano virar outra Gaza”.

    Cerca de 80% dos 2,3 milhões de habitantes da Faixa foram deslocados durante a ofensiva de Israel, iniciada após os ataques do Hamas em 7 de outubro do ano passado, de acordo com dados da ONU. Ao menos 41.534 palestinos morreram durante a ofensiva, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, enquanto o  Exército israelense afirma que cerca de 1.700 israelenses morreram.

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    Já o embaixador Nicholas de Rivière, da França, cuja delegação convocou a reunião de emergência desta quarta-feira, condenou os ataques do Irã a Israel e pediu que Teerã que se abstenha e qualquer ação que pudesse levar a uma maior desestabilização.

    + Israel confirma oito mortes nos primeiros confrontos por terra contra o Hezbollah

    Voltando-se para outras preocupações, ele disse que Israel violou a soberania do Líbano com sua incursão terrestre, pedindo o fim dos ataques a civis e declarando que “precisamos de um cessar-fogo”. Ele também pediu um cessar-fogo em Gaza e a concretização de uma solução de dois Estados.

    “Já passou da hora de o Conselho mostrar unidade e falar a uma só voz, exigindo que trabalhemos para a desescalada na região”.

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    A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, aproveitou sua fala para pedir ação imediata do Conselho de Segurança, dizendo que o conselho precisa “falar em voz única e condenar o Irã por este ataque não provocado” contra outro Estado-membro da ONU.

    Ataque do Irã

    Na terça-feira, o Irã lançou uma série de mísseis balísticos contra Israel, poucas horas depois de Israel começar o que chamou de incursão terrestre “limitada” ao sul do Líbano. Alguns dos mísseis chegaram a causar impactos diretos em áreas do centro e do sul de Israel, mas não há relatos de feridos ou mortos.

    Segundo a Guarda Revolucionária do Irã, o ataque de terça-feira foi uma retaliação pela morte dos líderes do Hezbollah e do Hamas em bombardeios israelenses no Líbano e em território iraniano.

    Israel vem intensificando seus ataques ao Líbano, tendo matado cerca de 1.000 libaneses, incluindo mulheres e crianças, e vários comandantes do Hezbollah nas últimas duas semanas. No sábado, o Hezbollah confirmou a morte de Nasrallah durante um ataque aéreo em Beirute no dia anterior. Ele esteve na liderança do Hezbollah desde 1992 e foi o responsável por levar o grupo para a vida política do Líbano.

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