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Melania critica separação entre pais e filhos na fronteira com o México

Comissário para Direitos Humanos da ONU pede fim de política de tolerância zero contra imigrantes que tentam entrar nos EUA

Por Da Redação
18 jun 2018, 12h18
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  • A primeira-dama Melania Trump durante evento na Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), em Washington - 06/06/2018
    Melania Trump, em choque com a política de imigração de seu marido: 'é preciso governar com o coração'. 06/06/2018. (Carlos Barria/Reuters)

    A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, defendeu no domingo (17) um acordo bipartidário para reformular as leis migratórias no país e acabar com a separação entre pais e filhos na fronteira com o México.

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    “A senhora Trump detesta ver crianças separadas de suas famílias e espera que os dois lados do Congresso possam finalmente elaborar uma reforma migratória bem-sucedida”, disse à emissora CNN Stephanie Grisham, diretora de comunicação da primeira-dama.

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    “Ela acredita que o país deve impor o respeito à lei, mas também é preciso governar com o coração”, completou.

    O Departamento de Justiça americano adotou, em maio, uma nova política de “tolerância zero” nas fronteiras, segundo a qual todos os imigrantes pegos tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos seriam acusados criminalmente. Isso geralmente leva à separação entre os pais e seus filhos.

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    De acordo com a Casa Branca, em um recente período de seis semanas, quase 2.000 menores de idade foram separados de seus pais ou tutores.

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    O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos também pediu nesta segunda-feira (18) que os Estados Unidos parem de separar as crianças migrantes de seus pais, por considerar essa uma política “inadmissível”.

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    “Pensar que um Estado busca dissuadir os pais infligindo tal abuso às crianças é inadmissível”, afirmou Zeid Ra’ad Al Hussein na abertura de uma sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.

    Protestos

    Parlamentares democratas se uniram a manifestantes reunidos diante de centros de detenção de imigrantes nos Estados de Nova Jersey e Texas, no domingo, para realizar protestos no Dia dos Pais dos Estados Unidos contra a prática do governo Trump.

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    “Isto não deve ser o que somos como nação”, disse o deputado Jerrold Nadler, um dos sete parlamentares de Nova York e Nova Jersey que se encontraram com cinco detidos dentro de um centro de Elizabeth, em Nova Jersey.

    No Texas, o senador Jeff Merkley e outros parlamentares democratas visitaram um Centro de Processamento da Patrulha de Fronteira de McAllen, no sul do Estado, para denunciar a diretriz. O deputado Beto O’Rourke, que concorre ao senado texano, liderou uma passeata rumo a um centro de detenção temporária para crianças imigrantes montado perto de El Paso.

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    Os acontecimentos coincidiram com a publicação de reportagens sobre a intensificação da pressão política da Casa Branca, até mesmo por parte de alguns colegas republicanos do presidente Donald Trump, sobre a separação das famílias na fronteira.

    Autoridades do governo defendem a tática argumentando ser necessária para proteger a fronteira e insinuam que essa política desestimulará a imigração ilegal.

    Mas a política atraiu críticas de profissionais de saúde, líderes religiosos e ativistas pró-imigração, que alertam para os traumas psicológicos duradouros que causará nas crianças. Os menores são mantidos em instalações do governo, entregues aos cuidadores adultos ou transferidas temporariamente para lares adotivos.

    Trump vem tentando culpar os democratas ao dizer que o apoio destes a um projeto de lei imigratória mais abrangente acabaria com as separações.

    (Com AFP e Reuters)

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