Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Manifestantes queimam prédio do Tribunal de Justiça na Venezuela

Jovens encapuzados entraram em confronto com funcionários do local e atiraram pedras e coquetéis molotov, provocando um incêndio na fachada

Por Da redação
12 jun 2017, 21h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Manifestantes incendiaram nesta segunda-feira um prédio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), durante violentos distúrbios em Caracas, em mais um dia de protestos contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Segundo o jornal local El Nacional, grupos de jovens encapuzados entraram em confronto com funcionários do local e atiraram pedras e coquetéis molotov, provocando um incêndio na fachada.

    Publicidade

    Três pessoas teriam ficado feridas por tiros disparados contra os manifestantes de dentro do edifício, informou o jornal. Em meio à ação dos bombeiros para apagar o fogo, a Guarda Nacional Bolivariana utilizou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o protesto. Desde o início de abril, a dura repressão de Maduro já deixou 66 mortos e mais de mil feridos.

    Publicidade

    O prédio incendiado abriga a sede da Direção Executiva da Magistratura (DEM), um órgão auxiliar do TSJ, que anunciou nesta segunda-feira que mudará a instituição de local por considerar Chacao, a região em que fica o prédio e que tem sido local de frequentes protestos, “um território sem lei”.

    Reforma na Constituição

    O STJ rejeitou nesta segunda o pedido da procuradora-geral do país para frear o processo de reforma da Constituição defendido pelo presidente Nicolás Maduro. “Por inepta acumulação de reivindicações, o Tribunal Supremo de Justiça declara inadmissível o recurso de Luisa Ortega Díaz”, informou a corte em seu perfil no Twitter.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Na quinta-feira, Luisa havia solicitado a anulação da Assembleia Constituinte defendida pelo governo de Maduro, uma iniciativa fortemente criticada pela oposição no país e que desencadeou  a onda atual de protestos.

    Na ocasião, a procuradora-geral expressou que o futuro da democracia do país estava em jogo. “É o povo soberanos que tem a prerrogativa de convocar uma constituinte”, afirmou Luisa, para quem o processo promovido por Maduro viola os direitos humanos.

    Publicidade

    (com AFP)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.