Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Mais de mil pessoas morreram no Mediterrâneo em 2018

Segundo a entidade OMI, número de travessias se intensificou, principalmente por causa das reformas iminentes sobre imigração na União Europeia

Por Da Redação
Atualizado em 2 jul 2018, 19h18 - Publicado em 2 jul 2018, 18h04

Mais de 1.000 pessoas morreram afogadas no Mar Mediterrâneo em 2018 ao rumarem da Líbia para a Europa, disse a Organização Internacional para as Migrações (OIM) na noite de ontem (01). A entidade destacou o aumento súbito no número de travessias nos últimos dias.

Cerca de 204 migrantes morreram na última semana depois de serem colocados em embarcações precárias por traficantes de pessoas. Além deles, 103 desapareceram em um naufrágio na sexta-feira, e um número desconhecido sumiu no domingo após um bote de borracha afundar a leste de Trípoli e deixar 41 sobreviventes.

“Há um aumento alarmante de mortes no mar no litoral da Líbia”, disse o chefe da missão da OIM para a Líbia, Othman Belbeisi, por comunicado. “Os traficantes estão explorando o desespero dos imigrantes para irem embora antes de novas operações repressivas às travessias do Mediterrâneo por parte da Europa.”

O fluxo de imigrantes diminuiu desde o pico de 2015 – o número de pessoas que arriscam embarcar na perigosa travessia a partir do norte da África caiu de centenas de milhares para dezenas de milhares. A outra rota, da Turquia para a Grécia, usada por mais de um milhão de pessoas em 2015, foi interditada em grande parte dois anos atrás.

O porta-voz da OIM, Leonard Doyle, disse que o aumento dos últimos dias pode se dever a fatores como o clima e o fim do Ramadã. “Mas também existe um reconhecimento mundial, creio, de que a União Europeia está começando a administrar o processo melhor. Então, talvez (os imigrantes) estejam igualmente tentando aproveitar enquanto podem”, afirmou Doyle. “Os traficantes de pessoas sempre colocarão o lucro antes da segurança.”

Continua após a publicidade

Apesar do crescimento das mortes nos últimos dias, o número de pessoas desaparecidas no mar em 2018, até agora, é menos da metade do que foi registrado a esta altura em 2017. Mas as jornadas por terra através do deserto do  Saara e, depois, pelo Mar Mediterrâneo continuam a ser a rota imigratória mais fatal do mundo e a causar polarização entre os países europeus.

Partidos anti-imigração de direita assumiram o poder na Itália no mês passado, estão consolidados nos ex-países comunistas do centro da Europa e, no ano passado, conquistaram assentos no Parlamento alemão pela primeira vez desde os anos 1940.

No domingo, o ministro alemão do Interior, Horst Seehofer, renunciou devido às propostas para a imigração trazidas de Bruxelas pela chanceler Angela Merkel, provocando dúvidas a respeito da sobrevivência de seu governo já frágil.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.