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Mais de 20 países exigem fim da guerra em Gaza e criticam Israel: ‘Postura inaceitável’

Em carta conjunta, nações instaram governo israelense a 'cumprir suas obrigações sob o Direito Internacional'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jul 2025, 17h10 - Publicado em 21 jul 2025, 13h18

Em declaração conjunta, 25 países demandaram nesta segunda-feira, 21, o fim da guerra na Faixa de Gaza. O documento foi assinado por ministros das Relações Exteriores da Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido, além da Comissária da União Europeia (UE) para a Igualdade, Preparação e Gestão de Crises.

“Nós, os signatários listados abaixo, nos unimos com uma mensagem simples e urgente: a guerra em Gaza deve acabar agora”, afirmaram. “O sofrimento dos civis em Gaza atingiu novos patamares. O modelo de prestação de ajuda do governo israelense é perigoso, alimenta a instabilidade e priva os moradores de Gaza da dignidade humana.”

“Condenamos o fornecimento irrestrito de ajuda e o assassinato desumano de civis, incluindo crianças, que buscam atender às suas necessidades mais básicas de água e alimentos. É horrível que mais de 800 palestinos tenham sido mortos enquanto buscavam ajuda”, acrescentaram.

Além disso, os países definiram como “inaceitável” a “negação, pelo governo israelense, de assistência humanitária essencial à população civil”, ao mesmo tempo que destacaram que os reféns mantidos pelo grupo palestino radical Hamas “continuam sofrendo terrivelmente” e exigiram a “libertação imediata e incondicional”.

+ Papa Leão XIV se manifesta contra deslocamento forçado de palestinos em Gaza

Críticas a Israel

Eles também instaram Israel a “cumprir suas obrigações sob o Direito Internacional Humanitário” e apelaram para que “suspenda imediatamente as restrições ao fluxo de ajuda e permita urgentemente que a ONU e as ONGs humanitárias façam seu trabalho de salvar vidas com segurança e eficácia”. No momento, apenas a Fundação Humanitária de Gaza, apoiada pelos Estados Unidos e Israel, atua em Gaza. O grupo privado é criticado pelas Nações Unidas pela sua ineficácia e por usar seguranças armados.

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“Apelamos a todas as partes para que protejam os civis e cumpram as obrigações do direito internacional humanitário. Propostas para remover a população palestina para uma ‘cidade humanitária’ são completamente inaceitáveis. O deslocamento forçado permanente constitui uma violação do direito internacional humanitário”, disse a declaração conjunta.

As nações condenaram “veementemente a quaisquer medidas que visem mudanças territoriais ou demográficas nos Territórios Palestinos Ocupados”, enquanto rejeitaram o aumento dos assentamentos judeus na Cisjordânia e da “violência dos colonos contra palestinos”, destacando: “Isso precisa acabar”.

“Instamos as partes e a comunidade internacional a se unirem em um esforço comum para pôr fim a este terrível conflito, por meio de um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente. Mais derramamento de sangue não serve para nada. Reafirmamos nosso total apoio aos esforços dos EUA, Catar e Egito para alcançar esse objetivo”, concluíram. “Estamos preparados para tomar novas medidas para apoiar um cessar-fogo imediato e um caminho político para a segurança e a paz para israelenses, palestinos e toda a região.”

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