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Maioria dos americanos não quer saída dos EUA de acordo com o Irã

Pesquisa CNN/SSRS aponta o Irã em terceiro lugar entre as fontes de grave ameaça aos Estados Unidos; Exército Islâmico e Coreia do Norte estão na frente

Por Denise Chrispim Marin 8 Maio 2018, 11h45
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Dois terços dos americanos (63%) não querem os Estados Unidos fora do acordo nuclear com o Irã, registrou pesquisa de opinião da SSRS encomendada pela rede de televisão CNN. Apenas 29% dos entrevistados acreditam que Washington deva se retirar do acerto, firmado em 2015, que impede a continuidade do programa atômico militar iraniano.

Maioria similar, de 62%, acredita que o Irã tem violado os termos do acordo. Apenas 19% dos entrevistados não acredita nessa hipótese, e igual porcentual não têm opinião sobre o tema.

Os resultados da pesquisa foram divulgados hoje (8) pela CNN, quando se espera o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a permanência de seu país no acordo às 15h, no horário de Brasília. A possível retirada seria marcada também pelo retorno das sanções econômicas unilaterais de Washington ao Irã.

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Trump tem classificado o acordo com o Irã, uma das heranças do governo democrata de Barack Obama, como “terrível ridículo”. Na semana passada, os líderes da França, Alemanha e Reino Unido, todos signatários junto com a China e Japão, tentaram demover Trump de levar adiante suas ameaças contra o Irã.

Os apelos das Nações Unidas para que os Estados Unidos se mantenham no acordo tampouco deverão ser considerados.  O presidente americano, que se dera prazo até 12 de maio para divulgar sua decisão, a antecipou para hoje.

A pesquisa CNN/SSRS mostra que os defensores da saída dos Estados Unidos do acordo foram potenciais eleitores de Trump. Entre os entrevistados que se declararam filiados ao Partido Republicano, 51% apoiam a saída. O porcentual cai a 47% entre os que se dizem apenas conservadores, e para 47% entre os que aprovam o governo de Trump.

A SSRS realizou entrevistas por telefone entre os dias 2 e 5 de maio com 1.015 adultos, em inglês e espanhol.  Dos entrevistados, 29% se descreveram como Democratas e 24%, como Republicanos. Independentes e membros de outros partidos somaram 47%.

A pesquisa aponta ainda que os americanos consideram o Exército Islâmico (EI) e outros grupos extremistas como as ameaças mais graves aos Estados Unidos. Entre os entrevistados, 59% deu essa opinião. A segunda maior fonte de ameaças é a Coreia do Norte (47%), seguida pelo Irã em terceiro lugar (40%). A Rússia vem em quarta posição (38%), e a China é quinta (25%).

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A percepção piorou sobre o Irã desde a pesquisa anterior, de outubro, na qual 30% dos entrevistas consideravam esse país como grave ameaça. Mas vem caindo gradualmente no caso do Exército Islâmico, que alcançou 73% em maio de 2016.

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