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Maduro lança ‘plano coelho’ para combater falta de carne

Na Venezuela, os coelhos são populares como mascotes, o que tem dificultado a implantação do projeto do governo

Por Da redação
13 set 2017, 21h39
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  • Comer carne virou luxo para muitos cidadãos com a atual crise econômica na Venezuela. Porém, o governo de Nicolás Maduro acredita ter a solução com o “plano coelho”, uma iniciativa para incentivar a criação e o consumo desse animal.

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    “Para a proteína animal, que é um tema tão importante, aprovou-se o início de um ‘plano coelho’, porque os coelhos se reproduzem como coelhos”, brincou Maduro na noite de terça-feira em uma rede de rádio e televisão. O mandatário disse que o plano faz parte da ofensiva contra a “guerra econômica” – como se refere à crise – e está sob a responsabilidade de Freddy Bernal, chefe de um programa de venda de alimentos subsidiados em setores populares.

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    A carne de coelho não é habitual na dieta dos venezuelanos. O animal é, na verdade, mais popular como mascote, o que tem dificultado a implantação do projeto do governo.

    Bernal entregou recentemente um primeiro lote de crias em bairros pobres, mas, segundo ele, as pessoas se apegaram aos mamíferos e passaram a adotá-los “como animais de estimação”. Por isso, propôs uma campanha “para que se entenda que o coelho não é um animal de estimação, mas dois quilos e meio de carne com alta proteína e sem colesterol colocada na mesa dos venezuelanos”.

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    Bernal comentou que “muita gente colocou nomes nos coelhos e que os levaram para dormir na cama” e que reverter esse padrão de conduta “é parte da batalha para ganhar a guerra econômica”. O governo socialista também insinuou a criação de cabras para substituir o consumo de carne bovina.

    A Venezuela enfrenta há três anos uma escassez de produtos alimentícios que fez com que diversos itens fossem vendidos no mercado informal, a preços astronômicos. Muitas famílias também tiveram que adaptar suas dietas, já que alguns alimentos como a carne, o leite e o azeite costumam estar em falta e, quando estão disponíveis no mercado regular, enormes filas se formam em frente aos supermercados para comprá-los. 

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    (Com AFP)

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