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Macron propõe aliança com centro contra avanço da ultradireita na França

Presidente busca apoio para conquistar maioria absoluta na Assembleia Nacional, após dissolver a casa legislativa e convocar eleições antecipadas

Por Da Redação
Atualizado em 12 jun 2024, 15h35 - Publicado em 12 jun 2024, 10h18
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  • Presidente francês Emmanuel Macron durante uma coletiva de imprensa em Paris. 12/06/2024
    Presidente francês Emmanuel Macron durante uma coletiva de imprensa em Paris. 12/06/2024 (Nathan Laine/Getty Images)

    O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 12, que as legendas de centro se juntem ao seu partido, Renascimento, para formar uma aliança contra a extrema direita nas eleições legislativas, que ele antecipou para 30 de junho e 7 de julho. Isso ocorre após o chefe de Estado dissolver o Parlamento e convocar o novo pleito no último domingo, 7, após a derrota acachapante de sua sigla nas eleições para o Parlamento Europeu, legislativo da UE.

    Durante um discurso em Paris, Macron apelou para que os “compatriotas e líderes políticos que não se reconhecem na febre extremista” construam “um novo projeto, uma coligação para governar e para agir ao serviço dos franceses e para a República”.

    Vilma Gryzinski: Se a direita fizer frente unida, ganhará eleição – e governo – na França

    O presidente francês admitiu ter cometido erros ao longo de seus dois mandatos e prometeu ser mais firme nas questões de imigração, segurança e justiça. Ele também rejeitou os rumores “absurdos” sobre a sua possível renúncia e disse que não deixará o cargo caso o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN), liderado pela rival Marine Le Pen, vença as eleições legislativas.

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    No entanto, se o RN obtiver a maioria dos votos, o presidente perderá o controle sobre a agenda interna da França, incluindo a política econômica, segurança, imigração e finanças.

    “Não quero dar as chaves do poder à extrema direita em 2027, por isso aceito plenamente ter desencadeado um movimento de esclarecimento”, disse Macron, referindo-se às eleições presidenciais em três anos.

    O antigo primeiro-ministro de Macron e seu potencial sucessor nas eleições presidenciais de 2027, Edouard Philippe, sugeriu que discorda da aliança centrista e questionou o papel do chefe de Estado na campanha eleitoral. “Não tenho certeza se é totalmente saudável para o presidente da República fazer uma campanha legislativa”, disse ele à emissora BFM TV nesta terça-feira, 11.

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    Alianças

    Na tentativa de conquistar a maioria absoluta no Parlamento, os partidos franceses estão em busca de aliados para as próximas eleições legislativas.

    Na terça-feira, 11, o líder do partido conservador francês Os Republicanos (LR), Eric Ciotti, propôs uma aliança com o RN, mas a ideia não foi bem recebida por todos os membros da legenda.

    Macron condenou a proposta de Ciotti, afirmando que “a máscara caiu” para alguns partidos que procuram forjar “alianças não naturais” e que o líder do Republicanos fez “um acordo com o diabo”.

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