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Macron chega aos EUA para discutir o acordo nuclear com Irã

Francês espera valer-se de boa relação com americano para manter UE isenta do aumento de tarifas de importação ao aço e alumínio

Por Da redação
Atualizado em 23 abr 2018, 17h38 - Publicado em 23 abr 2018, 16h35

O presidente da França, Emmanuel Macron, chega a Washington nesta segunda-feira (23) para uma visita de Estado de três dias com o presidente americano Donald Trump, na qual os líderes vão tratar de suas diferenças sobre o acordo nuclear do Irã.

Macron citou no domingo à Fox News –emissora conservadora– seus argumentos para convencer Trump nos temas em que têm divergências, como o Irã, a Síria e o conflito comercial entre União Europeia e Washington.

A visita ocorre menos de um ano depois de ambos jantarem no segundo andar da Torre Eiffel. Trump e a primeira-dama Melania receberão Brigitte e Emmanuel Macron para um jantar privado em Mount Vernon, a residência histórica de George Washington ao sul da capital.

As discussões diplomáticas começarão na terça-feira, com reuniões na Casa Branca, seguidas de um jantar de Estado. Na quarta-feira (25), Macron falará em inglês ao Congresso, no mesmo dia em que o general francês Charles de Gaulle se pronunciou diante de uma sessão conjunta do Capitólio em 1960.

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Trump e o líder francês iniciaram se conheceram há um ano, na Bélgica. Enquanto outros líderes europeus vêm mantendo certa distância do republicano, Macron tem trabalhado para se manter próximo de Trump, realizando conversas frequentes por telefone. No entanto, os dois têm profundas discordâncias. O mandatário francês espera influenciar seu par americano.

O ponto mais tenso será o acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015, que Trump ameaça romper se não for endurecido. Macron quer propor um acordo complementar entre países ocidentais que atenda às inquietações do americano, mas não se sabe se isso será suficiente para mudar sua opinião até 12 de maio, quando tomará sua decisão.

Na agenda também estará a estratégia na Síria, após a vitória contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI). Além disso, Macron, que se tornou o maior parceiro europeu de Trump, também pretende evitar a implementação de tarifas americanas ao aço e alumínio da União Europeia, suspensas até 1º de maio.

(Com AFP e Reuters)

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