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Macron admite que União Europeia subestimou vacina

Presidente da França diz em entrevista que os líderes dos países-membros não acreditavam que o imunizante ficaria pronto tão rápido

Por Sergio Figueiredo 26 mar 2021, 07h34

“Todo mundo, todos os especialistas disseram: nunca na história da humanidade uma vacina foi desenvolvida em menos de um ano”, declarou Emmanuel Macron a um canal de TV da Grécia, conforme relatou a agência de notícias Reuters. Segundo o presidente francês, faltou ambição aos líderes da União Europeia e, por esse motivo, o processo de vacinação está atrasado em relação a outros países.

A declaração vem na esteira do pedido de desculpas da líder da mais importante economia da Europa, Angela Merkel, chanceler da Alemanha, que disse que cometeu um erro em sugerir o fechamento total do país por cinco dias consecutivos no período de Páscoa. A Sexta-Feira Santa e a Segunda-Feria de Pascoela são feriados tradicionais na Alemanha e Merkel inicialmente acatou o plano de incluir uma Quinta-Feira Santa, que acabou sendo revertido depois. De qualquer forma, o lockdown permanece nos feriados e restrições mais brandas devem se estender até 18 de abril. Na impossibilidade de aproveitar o feriado em casa, dezenas de milhares de alemães fizeram reserva em Maiorca, maior ilha espanhola no Mediterrâneo, abrindo extraoficialmente a temporada de primavera-verão no hemisfério norte e fazendo a alegria da indústria hoteleira da Espanha.

Os países-membros da União Europeia estão agora trabalhando arduamente para acelerar o processo de imunização, buscando se aproximar do percentual de eficiência do Reino Unido, que saiu definitivamente do bloco em janeiro do ano passado, e dos números proporcionais dos Estados Unidos, que iniciaram a vacinação em dezembro. Macron tem sido severamente criticado na França por não ter facilitado a desburocratização da aprovação e compra de vacinas. Seu desempenho tem sido negativamente comparado ao de Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, que, aparentemente, tem tido mais sucesso no combate ao novo coronavírus do que o colega francês.

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