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Lula usa primeiro discurso no G20 para pedir cessar-fogo completo em Gaza

Petista, que assumiu a liderança do bloco em setembro, também defendeu a solução de dois Estados, um israelense e outro palestino

Por Da Redação
Atualizado em 13 dez 2023, 19h52 - Publicado em 13 dez 2023, 18h16
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou, nesta quarta-feira, 13, seu primeiro discurso à frente do G20 para pedir por um cessar-fogo “permanente” na Faixa de Gaza, palco da guerra Israel-Hamas, e para clamar pela libertação “imediata” dos reféns do grupo terrorista palestino. O petista, que assumiu a liderança do bloco em setembro, também defendeu a solução de dois Estados, um israelense e outro palestino.

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    “O Brasil continuará trabalhando pelo cessar-fogo permanente, que permita a entrada da ajuda humanitária em Gaza, e pela libertação humanitária imediata de todos os reféns pelo Hamas”, disse na reunião inédita do G20, em Brasília.

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    “É fundamental que a comunidade internacional trabalhe para a solução de dois Estados, vivendo lado a lado em segurança e harmonia. Sem ação coletiva, essas múltiplas crises podem multiplicar-se e aprofundar-se”, acrescentou.

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    Brasil de “luto”: vítimas e cativos

    No discurso, Lula prestou solidariedade às mulheres e crianças do Oriente Médio e afirmou que o Brasil está de “luto” pelas mortes nas regiões de confronto. Até o momento, quase 20 mil pessoas foram mortas – mais de 18 mil palestinos e cerca de 1.200 israelenses.

    “O Brasil segue de luto com o trágico conflito entre Israel e Palestina. A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e resulta em milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, expressou.

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    O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahy, alega que ao menos 116 homens, 19 mulheres, 10 idosos e duas crianças ainda estão detidos pelo Hamas. Entre eles, está o israelo-brasileiro, Michel Nisenbaum, de 59 anos. Ainda na segunda-feira 11, o petista encontrou com a filha de Nisenbaum, Hen Mahluf, e informou que não há novas informações sobre o refém.

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    + Negociadores acusam Hamas de recusar diálogo para novo acordo sobre reféns

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    Entrevista a VEJA

    Em entrevista exclusiva a VEJA, Mahluf revelou que, a princípio, não havia contado para seus filhos, de 7, 5 e 2 anos, que o avô havia sido sequestrado. As constantes perguntas dos pequenos sobre o paradeiro dele, no entanto, a obrigaram a contar que Nisenbaum “estava em um lugar que não era seguro” e “que não conseguia entrar em contato com ele, mas que havia muita gente nos ajudando a encontrá-lo”.

    “Em relação ao Brasil, não sei avaliar se os esforços do governo foram maiores para resgatar brasileiros de Israel e de Gaza do que para resgatar meu pai. Mas preciso pensar em meu coração que são iniciativas equivalentes. Se não pensar assim, não vai sobrar nenhuma esperança”, continuou.

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    “Não importa para mim quanto tempo demorou para o governo Lula reconhecer que havia um brasileiro entre os desaparecidos. Se esses dois meses que foram, ou mesmo se tivesse sido só uma semana. Basta que hoje podemos estar aqui e todos estão falando sobre ele. Sinto que assim fiz minha parte”, concluiu.

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