A cúpula dos líderes do G20, iniciada nesta segunda-feira, 18, trouxe 56 delegações ao Rio de Janeiro. Entre países e organizações internacionais, a maioria escolheu o bairro de Copacabana, cartão-postal carioca, como local de hospedagem. Na hora de decidir por onde ficar, há quem tenha optado por exclusividade total, como é o caso da China, e quem tenha decidido dividir o prédio com outras lideranças — Brasil, França, Alemanha e Canadá, por exemplo, estão no mesmo hotel, com vista privilegiada para a Praia de Copacabana.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente francês, Emmanuel Macron, o premiê do Canadá, Justin Trudeau, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, estão hospedados no hotel Fairmont. A pouco mais de 1 quilômetro, está o presidente da Argentina, Javier Milei, no Rio Othon Palace, onde também estão as delegações de Uruguai, México e Japão.
O icônico Copacabana Palace, por sua vez, recebeu Arábia Saudita, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Singapura. Na contramão dos outros países, os Estados Unidos se espalharam pela Zona Sul do Rio. O presidente americano, Joe Biden, está no Hilton Copacabana, a poucos quilômetros do Museu de Arte Moderna (MAM), onde é realizada a reunião. O resto da sua comitiva está dividida entre o Windsor California, também em Copacabana, e o Janeiro Hotel, no Leblon.
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O presidente da China, Xi Jinping, parece gostar de ter controle do perímetro. A delegação chinesa está abrigada no hotel Sheraton, e lá apenas. O estabelecimento, inclusive, fechou as portas para outros turistas para receber, de maneira restrita, os membros da equipe de Xi. Ao todo, o hotel conta com 538 quartos, que tiveram suas janelas blindadas como parte do protocolo de segurança de Pequim. Esquadrões antibomba também estão instalados em cada um dos andares.
Fora da Zona Sul, África do Sul, Egito e Turquia dividem o Grand Hyatt, na Barra da Tijuca. A Índia escolheu o Hotel Nacional, em São Conrado, com 413 suítes, mais do que suficientes para as quase 250 pessoas que compõem a delegação do país.
Dados da Associação de Hotéis do Rio de Janeiro e HotéisRIO mostram que o Rio de Janeiro tinha mais de 91% da sua capacidade hoteleira ocupada entre os dias 15 e 17 de novembro, às vésperas da cúpula. É muita gente hospedada em uma cidade só.