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Libertados por Israel em troca dos reféns, prisioneiros palestinos chegam à Cisjordânia

Quase 2.000 deles devem ser soltos mediante os termos do cessar-fogo; Familiares foram proibidos de comemorar

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 out 2025, 10h45 - Publicado em 13 out 2025, 08h01

O primeiro dos 38 ônibus transportando prisioneiros palestinos libertados por Israel como parte do acordo de cessar-fogo com o Hamas chegou a Ramallah, na Cisjordânia, nesta segunda-feira, 13, depois de vinte reféns israelenses serem entregues pelo grupo terrorista. Com base nos termos acertados, espera-se que quase 2 mil palestinos sejam soltos no total.

Imagens de vídeo de Ramallah mostraram prisioneiros descendo do ônibus que os trouxe da Prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, após sua libertação. Alguns dos homens usavam keffiyehs, os tradicionais lenços quadriculados palestinos, e fizeram sinais de vitória ao serem recebidos por uma grande multidão. Familiares e amigos foram vistos abraçando os homens em sua chegada.

Cerca de 1.700 palestinos que foram detidos em Gaza pelas forças israelenses após os ataques de 7 de outubro de 2023, bem como 250 que cumpriam pena perpétua, devem ser libertos como parte das primeiras etapas do acordo de cessar-fogo, que contou com o apoio dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia. Nesta manhã, o Hamas publicou os nomes dos mais de 1.900 prisioneiros a serem devolvidos. Os que estavam em prisão perpétua serão enviados para o exílio, segundo os termos da trégua.

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Em Ramallah, Mohammed Atatra e sua família aguardavam a libertação de seu irmão, Kamal Atatra, desde a noite passada. Kamal está preso há 23 anos sob a acusação de assassinato e deve voltar para casa como parte da troca de reféns.

“Não o vemos há dois anos, desde o início da guerra, não sabemos em que condições ele estará. Seu próprio filho não o conhece”, disse Atartra à emissora Al Jazeera.

O Exército israelense orientou todos os familiares dos prisioneiros para não comemorarem a libertação de seus parentes.

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“Nada de cânticos, nada de celebrações, nada de música”, disse Um Abed, a irmã de Kamal. “Temos medo de que o prendam novamente.”

Especialistas afirmam que os prisioneiros devem chegar a Ramallah em condições de saúde difíceis, uma vez que algumas prisões israelenses são conhecidas pela dureza do tratamento para com palestinos.

“Embora a tortura e a violência tenham sido sistematicamente praticadas dentro das prisões israelenses, esses prisioneiros têm sido submetidos a uma campanha brutal desde 7 de outubro de 2023”, disse o acadêmico Basil Farraj, professor da Universidade de Birzeit, na Cisjordânia ocupada, à Al Jazeera.

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