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Lacalle Pou cobra eleição livre na Venezuela ao assumir chefia do Mercosul

Presidente uruguaio aproveitou para lançar críticas ao homólogo argentino, Javier Milei, que não esteve presente na cúpula

Por Da Redação
Atualizado em 8 jul 2024, 18h16 - Publicado em 8 jul 2024, 17h20
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  • BEIJING, CHINA - NOVEMBER 22: Uruguay President Luis Lacalle Pou attends a signing ceremony with Chinese President Xi Jinping (not pictured) at The Great Hall of the People on November 22, 2023 in Beijing, China. (Photo by Florence Lo - Pool/Getty Images)
    Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou (Florence Lo/Getty Images)

    Após assumir a presidência rotativa do Mercosul, o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, afirmou nesta segunda-feira, 8, que existem diversos países que podem colaborar para que as eleições do dia 28 de julho na Venezuela sejam livres e transparentes. Durante seu discurso, o mandatário enfatizou que, apesar de haver nações que consideram o venezuelano um ditador, e outros não, o importante é a colaboração de todos.

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    “Parece-me que há países aqui que podem fazer muito neste processo eleitoral. Para o bem do povo, e que vença quem tiver que vencer”, disse Lacalle Pou. “Em geral, não intervimos nas eleições de outras pessoas ou nas decisões populares de outros países, mas garantimos que os direitos humanos sejam respeitados e que os direitos eleitorais sejam respeitados. Portanto, todos podemos fazer um esforço para garantir que haja eleições livres, democráticas e que o povo venezuelano escolha quem irá governar o seu destino”, acrescentou.

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    O uruguaio aproveitou também para lançar críticas ao presidente da Argentina, Javier Milei, que não esteve no encontro realizado em Assunção, no Paraguai. Ao invés disso, participou, no domingo, 7, da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), em Balneário Camboriú, onde se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Lacalle Pou destacou que “todos os presidentes deveriam estar presentes”.

    “Temos que ser pessoas unidas. A regra é nos aproximarmos, o mundo às vezes se encarrega de nos distanciar. Mas se quisermos realmente deixar de ser a quinta região mais protecionista do mundo, temos de nos unir e procurar a união com outros blocos”, disse ele.

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    Troca de farpas

    O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) também criticou Milei pela sua ausência. Apesar do petista não o ter mencionado diretamente, ele cutucou seu homólogo argentino ao dizer que o ultraliberalismo, corrente econômico-social defendida por Milei, “apenas agravou as desigualdades” na América Latina. Também criticou uma proposta da Casa Rosada para retirar menções à questão de gênero de documentos do bloco.

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    “Apagar a palavra gênero de documentos só agrava a violência cotidiana sofrida por mulheres e meninas”, afirmou no discurso.

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    Recentemente, ambos trocam ofensas e críticas, principalmente depois de o argentino viajar ao Brasil pela primeira vez e não marcar um encontro bilateral com Lula.

    Além de Lula e Lacalle Pou, a 64ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados conta com a presença do líder boliviano, Luis Arce, e o anfitrião paraguaio, Santiago Peña. O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, também participou como convidado.

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    O encontro ocorre em meio à estagnação das negociações para um acordo de livre comércio com a União Europeia, negociado há mais de 20 anos e que prevê a eliminação de parte de tarifas entre os dois grupos. O acordo enfrenta resistência de alguns países, principalmente a França, que teme que o setor agrícola perca espaço.

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