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Justiça eleitoral do Equador suspende direitos políticos de vice-presidente

Verónica Abad foi considerada culpada de violência política de gênero contra a chanceler Gabriela Sommerfeld

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 fev 2025, 17h29 - Publicado em 28 fev 2025, 15h38

O Tribunal Eleitoral do Equador decidiu, na última quinta-feira 27, suspender os direitos políticos da vice-presidente Verónica Abad por dois anos. A punição, que inclui uma multa de mais de 14.000 dólares e obrigação de um pedido de desculpas público, veio após ela ser considerada culpada de violência política de gênero contra a chanceler Gabriela Sommerfeld, que a denunciou por ter se sentido “afetada gravemente”.

O caso teve início quando Sommerfeld acusou a vice-presidente de difamá-la, após declarações públicas de Abad nas quais ela alegou ter sido “amordaçada” e “sequestrada” pela chanceler. Para o Tribunal Eleitoral, tais expressões configuraram violência política de gênero.

A vice-presidente já enfrenta conflitos com o presidente Daniel Noboa e outros membros do governo há algum tempo. Em 2023, ela foi multada por fazer campanha eleitoral antecipada e sofreu uma suspensão temporária de seu cargo pelo Ministério do Trabalho, decisão que mais tarde foi revertida por um tribunal. Além disso, a relação tensa com o presidente Noboa é um capítulo à parte.

Recentemente, Noboa decidiu delegar sua função de embaixadora em Israel, embora mais tarde a tenha transferido para a Turquia. Abad disse que foi um “exílio forçado”, acusando o presidente de tentar afastá-la politicamente e impedi-la de assumir a presidência, caso fosse necessário.

De acordo com a Constituição do Equador, o vice-presidente é quem deve assumir o cargo em caso de afastamento do presidente, algo que ganha relevância, pois Noboa buscará a reeleição no segundo turno, marcado para 13 de abril. Para se concentrar na campanha, ele deve pedir licença temporária, deixando a possibilidade de Abad assumir o cargo em sua ausência.

O distanciamento entre Abad e Noboa gerou um clima tenso no governo. Até agora, no entanto, nenhum dos dois se pronunciou publicamente sobre as razões desse conflito.

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