Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Justiça argentina suspende reforma trabalhista do ‘megadecreto’ de Milei

Decisão ocorreu após proposta do principal sindicato do país, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), que tem greve planejada para dia 24 de janeiro

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h39 - Publicado em 3 jan 2024, 15h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Javier Milei
    O presidente da Argentina, Javier Milei - (Tomas Cuesta/Getty Images)

    A justiça da Argentina suspendeu nesta quarta-feira, 3, a reforma trabalhista contida no “megadecreto” do presidente Javier Milei, após uma proposta do principal sindicato do país, a Confederação Geral do Trabalho (CGT). As novas regulamentações do mercado de trabalho constituíam o capítulo 4 do Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), que despertou a rejeição dos movimentos sindicais.

    Publicidade

    “É emitida medida cautelar suspendendo a aplicabilidade do disposto no Título IV Obra do Decreto de Necessidade e Urgência nº 70/23 até que seja proferida decisão definitiva sobre a questão de fundo suscitada neste processo”, definiram os juízes do tribunal da Câmara Nacional de Recursos do Trabalho.

    Publicidade

    Um dos aspectos do megadecreto mais questionados pela CGT contempla a ampliação do período experimental, para 8 meses, bem como flexibilização dos motivos para demissões com justa causa e alterações no sistema salarial.

    Os magistrados alertaram que “não está explicado como as reformas propostas, se aplicadas imediatamente e fora do processo normal de promulgação de leis, poderiam remediar a situação relativa à geração de empregos formais”, especialmente quando “o próprio decreto reconhece que [a taxa de emprego] está estagnada há 12 anos, o que impede – em princípio – de considerar o surgimento de qualquer circunstância repentina, imprevisível ou extremamente ‘excepcional’.”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Apesar da decisão, a CGT ratificou nesta quarta-feira a greve geral de 12 horas que anunciou na semana passada, marcada para 24 de janeiro.

    Segundo a entidade, historicamente ligada ao peronismo, o “decretaço” do presidente Javier Milei, que impõe mais de 300 reformas com medidas para a desregulação de vários setores da economia, é “ilegal”.

    Publicidade

    A última vez que a CGT convocou uma greve foi em 2019, durante o governo do então presidente Mauricio Macri, hoje importante aliado de Milei.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.